Talvez porque o episódio aconteceu na central nuclear de Fukushima, no Japão, pela própria distância em que tudo ocorreu e, vamos convir, porque alguns sequer sabem para que serve e o que é mesmo energia nuclear, muitos de nós não estamos dando a devida atenção que esse problema merece.
Mas, é salutar e até necessário que fique bem claro para todos que ele é grave e se constitui numa ameaça que pode ser fatal à humanidade.
Os desdobramentos daquilo que ocorreu no Japão ainda estão sendo avaliados com a contaminação radioativa se espalhando pelo meio ambiente.
O acidente serve, mais uma vez, como um alerta para que toda comunidade internacional reveja os padrões de segurança das centrais nucleares.
Outros vão até mais adiante e sugerem que se abra um amplo debate no mundo inteiro sobre a real necessidade e conveniência de dispormos de energia nuclear ou do seu largo emprego em muitos países.
O Japão é um país avançado tecnologicamente, mas nem por isso se mostrou imune a esse tipo de acidente e os riscos da radiação atômica para a vida das pessoas para o meio ambiente.
Aqui no Brasil a energia nuclear ainda exerce uma parcela mínima da nossa matriz energética e por isso o debate sobre essa energia nuclear ainda está restrito a grupos menores.
No acidente do Japão o governo japonês emitiu um sinal de alerta máximo que não deveria ficar restrito àquele país, mas ao mundo inteiro.
Lembremo-nos de que a Campanha da Fraternidade deste ano nos propõe a preservação da vida no planeta. Daí o apelo para que todos nós tenhamos o cuidado responsável para a efetiva preservação do meio ambiente.
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