Egresso do PT e hoje filiado ao PSOL, o deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ), é autor dos 10 mandamentos da autoridade pública. Baseado nos 10 mandamentos de Moisés, o texto bem que podia ser adotado como regra por todos os ocupantes de cargos eletivos ou por qualquer pessoa que lide com a coisa pública para, quem sabe, inibir alguns desmandos e transgressões tão comuns à cultura política brasileira.
Entre os mandamentos estão coisas tão simples, como “amarás a promoção do bem comum, e não dos seus bens patrimoniais”, que postas em prática teriam evitado este ano a decapitação de alguns ministros.
Faz parte também dos mandamentos escritos pelo deputado federal “não roubarás o erário, não pronunciarás a expressão ‘interesse público’ em vão, confundindo-a com a idolatria dos negócios privados; guardarás nítida separação entre dedicado trabalho e salutar descanso, desfrutando deste sem nenhuma vantagem indevida; honrarás todos os antecessores que praticaram a honestidade, o serviço e a justiça”.
Integram ainda o decálogo do deputado “não matarás a esperança do povo com práticas que degeneram o sentido maior da política, não cometerás atos de promiscuidade entre o público e o privado, não darás falso testemunho, não cobiçarás o que não te pertence, nem darás privilégios a teus cônjuges, parentes ou amigos e zelarás com rigor máximo pelo patrimônio público que transitoriamente gerencias”.
Essas leis não precisam ser escritas em pedra. Pode ser em papel mesmo, de qualquer tipo, pouco importa. O que importa é que se fossem adotadas poderiam fazer a diferença.
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