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A greve, o PT e os amigos “da Onça”

Por Ubiratan Braga

Vejo triste a luta dos representantes dos profissionais da educação e indignado pelo vazio com que eles vão às trincheiras sozinhos. Sozinhos em relação àqueles eternos petistas que não acompanham a batalha. Preciso citar nomes? Vamos a uma pequena amostra: cadê a professora Verinha? Está lá na Sejusp usufruindo de um bom cargo. Cadê o Ságuas? Correndo atrás do assento na Câmara.

E o Abicalil? Cadê a Serys? Devem estar correndo em busca de... Cadê o deputado Brunetto? Está na Assembleia, mas não o vejo engrossar o caldo do Sintep. E o Alexandre César? Também, pois deve estar revoltado com a traição dos petistas de grupo de amigos, da onça...

A minha tristeza não é tanta, pois há alternativa depositada na sensibilidade do governador e no deputado Riva, que sempre foi defensor primeiro da educação e atacado primeiro pela turma desta educação. Mas a nobreza caminha ao lado dos protegidos do Mestre e ele sabe disso, tanto que o Sintep, de Gilmar Soares, conta com sua força.

Riva tentou, antes mesmo de iniciar o indicativo de greve, um diálogo com o governador Silval e sindicalistas, pois via surgir desta categoria a revolta iniciada com outros profissionais que o procuravam a defendê-los junto à administração por um aumento pequeno sequer. E o resultado está na Avenida do CPA dentro e fora daquelas barraquinhas.

A revolta também estar em cada lar, pois os nossos filhos, do ensino público, estão parados, alguns gostando e outros nem tanto. Eles perdem conhecimentos, nós a paciência, que devem ser descontada nas urnas. Mas o Silval não é candidato. Nem nós. Mas aqueles petistas do inicio serão.

Vi e ouvi o presidente do Sintep/MT, Gilmar Soares, correr para o dialogo em busca de uma alternativa por parte do governo e este dizer que só negocia sem greve. Vi também o apelo judicial. Vi Riva intervir, vi surgir o cala-boca típico da ditadura no corte do ponto...Estou antevendo prejuízo às minhas férias.

A greve justifica os meios. E o fim nas mãos do governador não candidato. O diálogo traz possibilidades. E se tivesse ocorrido seria diferente, pois os erros dos secretários não seriam, hoje, os do governador.

O governo erra, os sindicalista idem. Erra mais, aquele que sempre precisou dos votos dos professores. São estes, os amigos da onça.

Se todos os citados no lide deste artigo desconsiderarem minha opinião, que mostrem como estão agindo em favor dos professores e indiretamente a cada pai e aluno. Se financiando, se dando apoio moral ou qualquer outro meio, pois assim carimbo minha imaginação sobre as campanhas feitas às escondidas contra aquele que hoje é o defensor primeiro da educação.

*Ubiratan Braga é jornalista, radialista e publicitário em Cuiabá

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