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“A bancada do PMDB não será aliada automática”, diz líder do partido

O recado é claro: se depender do PMDB, o próximo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) não terá parcerias fáceis na Câmara dos Deputados nem apoio para que a presidência da Casa seja ocupada por um petista. “A bancada do PMDB não será aliada automática para qualquer matéria”, disse o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), 56, líder do partido na Câmara, aos blogueiros do UOL Josias de Souza e Mário Magalhães, em entrevista nesta segunda-feira (27).
“As nossas divergências são divergências sempre de conteúdo, nunca com relação à pessoa, nunca com relação ao governo. Mas cada governo, qualquer um que seja, sempre poderia ter conteúdos a serem colocados dentro do Congresso Nacional que o PMDB pudesse ficar contrário e ficaria, independente de quem fosse o presidente que estivesse no exercício do cargo, independente de estar ou não na base. Não é por causa de um cargo a mais ou de um cargo a menos que o PMDB vai jogar suas convicções para fora e votar contra suas convicções por manutenção de um cargo, isso não vai acontecer, eu lhe garanto”, afirmou o deputado.
Embora seja apontado, nos bastidores, como provável candidato de seu partido à presidência da Câmara, Cunha não assume o interesse. “Ninguém é candidato de si mesmo, sou favorável a minha bancada continuar como líder. É muito prematuro a gente falar agora de candidatura”, respondeu. A cadeira é atualmente ocupada pelo deputado federal Henrique Alves, também do PMDB. Alves tentou o governo do Rio Grande do Norte, mas não se elegeu.

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