As altas menos expressivas dos alimentos e dos transportes ajudaram a desacelerar a inflação oficial de outubro, mas o reajuste da gasolina e do diesel deve forçar o IPCA nos próximos dois meses e contribuir decisivamente para que o índice feche o ano acima do teto da meta (6,5%). Segundo especialistas ouvidos pela Folha de São Paulo, para quem, além do impacto da alta dos combustíveis -de 3% para gasolina e 5% para diesel-, a inflação em novembro e dezembro também terá reflexo da valorização do dólar, dos reajustes de energia e de um aumento do preço dos alimentos “in natura” típico de fim de ano.
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