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Não temos ‘informações avassaladoras’ para suspender contratos, diz Graça Foster

A presidente da Petrobras Maria das Graças Silva Foster responde perguntas sobre o escândalo de corrupção na estatal, ao lado do Diretor Financeiro Almir Barbassa, durante entrevista coletiva no Rio de Janeiro - 17/11/2014
A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, defendeu nesta segunda-feira que são necessárias “informações avassaladoras” de crimes para justificar o encerramento de contratos com fornecedores suspeitos de corrupção, como empreiteiras. Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro, a presidente da estatal foi questionada a respeito das providências que serão tomadas para combater casos recentes de corrupção e desvio de recursos, como o da holandesa SBM e o das empreiteiras brasileiras investigadas na operação Lava Jato. “Não vamos interromper contratos com a SBM nem com outras empreiteiras trabalhando conosco até que tenhamos informações que sejam tão avassaladoras que justifiquem que encerremos contratos”, afirmou Graça Foster à VEJA.
Ao ser questionada pelo site de VEJA a detalhar o que seriam tais informações “avassaladoras”, Graça foi socorrida na resposta pelo diretor de Exploração e Produção da estatal, José Formigli: “No caso da SBM, a presidente recebeu uma ligação e nós recebemos uma carta onde a empresa diz que recebeu informações do Ministério Público holandês de que havia tais depósitos (propina) em contas na Justiça. Isso é uma prova avassaladora, porque é a própria empresa dizendo”.

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