A defesa de um dos delatores do esquema de corrupção investigado na Operação Lava Jato pediu à Justiça Federal perdão judicial. Os advogados do executivo Júlio Gerin de Almeida Camargo, ligado à empresa Toyo Setal, alegam que o acusado merece o benefício por ter ajudado a identificar pessoas e detalhes sobre os desvios de recursos na Petrobras.
Em resposta à abertura da ação penal contra Camargo, ocorrida em dezembro passado, a defesa reafirmou todas as declarações dele em depoimento de delação premiada firmado com o Ministério Público Federal (MPF). O executivo confirmou pagamento de U$ 30 milhões ao empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, para intermediar a compra de sondas de perfuração para a Petrobras.
“Desta forma, procedem por completo os fatos narrados na denúncia oferecida nos presentes autos, por serem absolutamente fiéis às declarações prestadas por Júlio Gerin de Almeida Camargo em colaboração premiada e, ainda, aos documentos por ele apresentados”, declarou a defesa.
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