As previsões de que o Planalto não terá vida fácil em 2015 são reforçadas a cada dia neste começo de ano legislativo. Além da derrota do candidato governista à presidência da Câmara e do início de votações que não interessam ao Executivo, Dilma Rousseff tem que lidar com um grupo de dissidentes da própria base.
Dos 182 deputados que assinaram, na noite de terça-feira, o pedido de instalação de uma nova CPI da Petrobras, 52 são governistas. Sem essas firmas, a oposição da Casa não seria capaz de atingir os 171 nomes necessários para protocolar o documento, formulado pelo líder do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP). A CPI deve ser instalada hoje, dia seguinte à saída de Graça Foster da presidência da estatal (leia mais nas páginas 8 a 11), e o novo foco de tensão é a briga pelos cargos do colegiado.
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