O
secretário de Infraestrutura, Marcelo Duarte, ao lançar o Plano Emergencial de
Recuperação de Estradas, o Pró-Estradas, divulgou um diagnóstico nada animador
em relação à situação das estradas pavimentadas e não pavimentadas de Mato
Grosso. Segundo ele, o Estado é o pior
em logística no Brasil e não há sequer uma rodovia em ótima e/ou boa condição.
Ao total, são 5 mil km de estradas pavimentadas. Desde ontem, 71 prefeitos já
assinaram convênio com a pasta.
Assim,
o Estado campeão na produção de grãos empata no ranking negativo com os Estados
do Amazonas, Piauí, Amapá, Rorâmia, Acre e Rio Grande do Norte. Na outra ponta
do levantamento, feito pela Confederação Nacional dos Transportes, estão São
Paulo e Mato Grosso do Sul com as melhores malhas viárias do país.
Entre
as mais problemáticas estão a MT-140 (Sinop - Santa Cármem); MT-220-BR-163
(Tabaporã); MT-170 (Branorte - Mundo Novo); MT-249 (Nova Mutum - MT-235);
MT-235 (Campo Novo-MT-249); MT-240 (Diamantino - Nortelândia); MT-130
(Paranatinga-Primavera); MT-040 (Cuiabá-Santo Antônio); e MT-060
(Cuiabá-Poconé).
Para
amenizar o problema, o Estado reativou a miniusina de asfalto de Cuiabá, assim
como as patrulhas mecanizadas. Está promovendo também operação tapa buracos. As
ações fazem parte do Pró-Estradas que vai investir R$ 30 milhões na recuperação
das estradas, R$ 20 milhões a mais que os R$ 10 milhões aplicados no ano passado,
conforme revelou o secretário.
A
distribuição desses valores vai ocorrer mediante assinatura individual do termo
na Sinfra. Os prefeitos então terão um cartão para receber o diesel. A divisão
de massa asfáltica por município utilizará os seguintes critérios: quilômetros
de malha rodoviária estadual que será incluída na parceria e o atual Estado de
conservação da malha. Já para a divisão de óleo diesel por município serão
utilizados como critérios o total de quilômetros de malha rodoviária estadual e
municipal não pavimentada.
O
trabalho teve início nas estradas da Baixada Cuiabana, em especial nas que dão
acesso aos municípios que tradicionalmente recebem foliões durante o Carnaval.
Não pavimentadas
A
situação dos cerca de 100 mil km de estradas não pavimentadas também não é nada
animadora. Conforme levantamento do Dnit, o Estado é o campeão em estradas sem
asfalto, com 18,46, seguido da Bahia, com 12,90.
Neste
caso, o Estado utilizará as patrulhas para melhorar a trafegabilidade nessas
estradas de terra. Caberá ainda a elas resgatar os caminhões que eventualmente
estiveram atolados. As equipes mecanizadas são compostas por caminhões
basculantes, motoniveladoras, escavadeira e caminhões. Outra preocupação são as
4 mil pontes de madeira. Em relação a elas, segundo o levantamento ,1,5 mil
precisam ser substituídas. O secretário pediu que os prefeitos de cada cidade
apontem até 3 prioridades. Assessoria
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