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Veto a nomeação política na Petrobras seria uma bobagem, diz ex-presidente

sergio gabrielli
Alvo das investigações sobre as perdas causadas pela compra da refinaria de Pasadena (EUA), o ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli diz achar “uma bobagem” impedir que os diretores da estatal sejam indicados por partidos políticos.
“Por que o dirigente de uma empresa não pode ter filiação partidária?”, pergunta. Ele acha que a disputa por cargos nas estatais reflete o desejo dos partidos de influir em decisões do governo, e não deveria ser vista a princípio como sinal de corrupção.
Em entrevista à Folha, Gabrielli defendeu sua gestão na Petrobras, que presidiu por seis anos. Aos 65 anos, ele se aposentou em janeiro, quando deixou o cargo que ocupava no governo da Bahia desde sua saída da Petrobras. Gabrielli apoiou a decisão da estatal de não contabilizar no balanço as perdas provocadas pelo esquema de corrupção descoberto na empresa. “É quase impossível mensurar em balanço a corrupção se você não prova”, diz.

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