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Leitão será investigado por utilizar PEC 215 para favorecer criminosos

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Nilson Leitão acredita que denúncia seja retaliação
 contra atuação no Congresso
O deputado federal Nilson Leitão (PSDB) será investigado, com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF), por suposto envolvimento com organização criminosa interessada na ocupação ilegal da Terra Indígena Xavante Marãiwatsédé, em Mato Grosso. Segundo denuncia do Ministério Público Federal (MPF), o tucano estaria utilizando o cargo público para favorecer o grupo interessado na aprovação da PEC 215, que retira da Funai a prerrogativa de demarcar terras indígenas transferindo a responsabilidade ao Congresso Nacional.

O requerimento para que o inquérito da Polícia Federal fosse encaminado ao STF partiu da Procuradoria da República em Barra do Garças (veja aqui). Em razão do foro privilegiado de Nilson Leitão, o Supremo desmembrou as averiguações solicitando que o MPF se manifeste sobre a necessidade de realizar novas diligências.


A investigação da Polícia Federal aponta  a invasão de terras indígenas Xavante no norte do Estado com indícios da possível participação de Nilson Leitão. "As investigações apontaram para a existência de uma verdadeira associação criminosa que, valendo-se de poderio econômico e influência política na região, passaram a manipular número indeterminado de pessoa e incitar a prática de diversos atos criminosos (depredação e furto de bens públicos federais, cárcere privado de servidores públicos e ex-posseiros, obstrução de estradas federais, cárcere privado de servidores públicos e ex-posseiros, obstrução e estradas, ameaças, incêndios)", diz trecho do requerimento apresentado pelo MPF.

A decisão autorizado a investigação da conduta do parlamentar foi proferida pelo ministro Dias Toffoli no último dia 30 de março. Segundo o despacho “há inferência de áudios em que o deputado federal Nilson Leitão foi citado em atividades que extrapolariam, em princípio, a representação parlamentar, incitando o descumprimento de ordem judicial”.

O MPF ainda indica que interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça demonstram possíveis negociações para direcionar o parecer da relatoria da Comissão Especial da PEC 215, presidida por Nilson Leitão, ao interesses do suposto grupo criminoso. Na Câmara Federal, o tucano é um dos principais defensores das mudanças nas regras para demarcação de áreas indígenas.

A Terra Indígena Marãiwatsédé, situada na região do Araguaia,  foi demarcada e homologada em  1998. Entretanto, os posseiros foram retirados da área somente em janeiro de 2013 durante operação da Força Nacional de Segurança.

 Após a desintrusão da área, os invasores tentaram por diversas vezes retornar. Somente em agosto de 2014, a Polícia Federal deflagrou operação que resultou no cumprimento de cinco mandados de prisão, oito de condução coercitiva e 17 de busca e apreensão contra o grupo que tentava impedir a ocupação das terras pelos Xavantes.

Outro Lado

O deputado federal Nilson Leitão afirma que o MPF cumpre sua prerrogativa constitucional ao investigá-lo. Entretanto, afirma que sua inocência será comprovada ao final das apurações. "Não tenho nada com isso. Acredito que a denúncia seja uma espécie de repreensão pela minha atuação firme na presidência da Comissão Especial da PEC 215", declarou em entrevista ao Rdnews. FONTE: RDNews

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