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POLÍCIA CIVIL MT: Delegado e agentes são indiciados por falsidade ideológica

ADILSON ROSA

O delegado Francisco Kunze e mais sete policiais civis – incluindo escrivães –, da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Várzea Grande, foram indiciados pelo crime de falsidade ideológica.

A decisão é da Corregedoria Geral da Polícia Civil, que concluiu o inquérito iniciado com a denúncia contra o chefe de Operações da delegacia, o agente Welito Fernandes, que teve a prisão preventiva decretada.

Três advogados, suspeitos de participar do suposto esquema, também foram denunciados pelos mesmos crimes.


Conforme as investigações, o delegado Kunze e demais policiais estariam envolvidos como os donos de uma empresa de segurança, o que é proibido pelo Estatuto da Polícia Civil.

A empresa é suspeita de revenda de revólveres, pistolas e espingardas e também munições. O nome da empresa não foi revelado.

As investigações apontam que o chefe de Operações,  Weliton Fernandes, estaria à frente de uma quadrilha que praticaria extorsão, agiotagem e venda de munição da própria Polícia Civil.

O policial está preso desde o dia 25 de março, quando a Corregedoria fez a apreensão de armas comercializadas ilegalmente.

O agente foi indiciado pelos crimes de corrupção e porte ilegal de arma.

Segundo a Polícia Civil, caso os suspeitos sejam denunciados pelo Ministério Público, será instaurado um procedimento disciplinar contra eles.

O inquérito foi encaminhado para o Fórum Criminal da Capital.

O Ministério Público vai analisar se faz a denúncia – acusação formal – dos indiciados.

Outro lado


O delegado Francisco Kunze não foi localizado para falar sobre a decisão da Corregedoria Geral de Polícia Civil.

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