Header Ads Widget


Surpreso com tom das críticas de Blairo, Wellington debate situação em reunião

O presidente estadual do PR, senador Wellington Fagundes se mostra surpreso com o tom das declarações do colega de Parlamento e partido Blairo Maggi (PR), que declarou estar insatisfeito com o Governo Dilma Rousseff (PT) e que, por isso, hoje não votaria na petista. Em entrevista ao Rdnews, Wellington ressalta que aproveitará reunião do bloco União e Força - formado por 9 senadores, sendo 4 do PR, 2 do PTB, 2 do PRB e 1 do PSC – , que acontece todas as terças por volta das 13 (horário de Brasília), para debater a questão.
A ideia, segundo ele, é saber se o posicionamento de Blairo, que declarou, em entrevista ao Estadão, que hoje não manteria seu voto em Dilma ou apoiaria alguém indicado por ela, é individual ou se ele pretende levar essa discussão para dentro do partido. “Eu sou presidente do partido, entendo que faz parte da base aliada, mas  tenho que conversar partidariamente. O PR participa do governo federal efetivamente, comandando o ministério dos Transportes e Blairo tem votado com o Governo. Precisamos saber qual será o seu posicionamento”, pondera Wellignton.
Reprodução
blairo_wellington.jpg
Após críticas à gestão Dilma, Wellington Fagundes diz respeitar posição de Blairo
O republicano reconhece, entretanto, a existência de uma insatisfação grande por parte da base aliada da gestão petista, especialmente nestes primeiros meses do segundo mandato de Dilma. “Todos cobramos mudanças. Demonstração de cortar na própria carne, por meio da redução de ministérios, tem um impacto financeiro muito pequeno, mas simbolicamente é importante”, avalia Wellington, reconhecendo a importância do ajuste fiscal e salientando a necessidade de uma reforma político-administrativa.
A redução do tamanho da máquina é uma das sugestões dadas por Blairo. Ele reclama que existem 39 ministérios sendo que 14 têm status de secretaria e que a redução seria uma mudança de postura. "É tanta agência, tanto ministério, tanto departamento, que o empresário fica doido”, declarou Blairo ao Estadão. 
Wellington, por sua vez, concorda que há muita burocracia. O presidente estadual do PR diz que há “muita gente fazendo a mesma coisa e em direções diferentes nos ministérios” e reforça que a população quer apenas um serviço público de qualidade.
De todo modo, Wellinton salienta que “o diálogo é a maior arma que existe”, por isso, deve fazer a interlocução junto a Blairo. Salienta, todavia, que posições pessoais são pessoais e que, por isso, respeita as críticas  feitas pelo correligionário.
Dever de casa
Para Wellington, o Congresso também precisa fazer a lição de casa, votando projetos importantes, especialmente os relacionados às questões trabalhistas. Nessa linha reclama do excesso de emendas à constituição. “Nós precisamos parar de emendar e costurar de vez”.
Para o republicano, há questões mais urgentes do que se debater a redução da idade mínima de imputabilidade penal, a redução da maioridade penal. No início do mês a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJC) aprovou a  proposta que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos, por isso, pode haver a à retomada do debate realizado no Senado no ano passado.

Postar um comentário

0 Comentários