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MPF apura má qualidade de tablets comprados ao custo de R$ 1,6 mi e destinados a professores de MT

Patrícia Neves
MPF apura má qualidade de tablets comprados ao custo de  R$ 1,6 mi e destinados a professores de MT
A má qualidade dos tabletes adquiridos para o Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio e que custaram aos cofres públicos  a quantia de R$ 1.649,492,28 é alvo de inquérito civil público instaurado pelo Ministério Público Federal (MPF-MT), conforme determinação do procurador da República, Douglas Guilherme Fernandes.

No total, a Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) adquiriu 5.460 aparelhos que já foram entregues a professores e coordenadores pedagógicos que atuam  no Estado. Mato Grosso aderiu ao projeto do governo federal em 2013 com objetivo de fomentar e rediscutir e atualizar as práticas docentes.

Conforme a Portaria 49/2015, inicialmente “o procedimento preparatório nº1.20.000.000785/2014-86 foi instaurado  para apurar as denúncias de má qualidade dos produtos adquiridos para utilização na rede estadual de ensino de Mato Grosso demonstram suposta a escolha dos produtos a serem adquiridos”.  A aquisição foi financiada por meio do  Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, do Governo Federal.

Segundo o procurador,  considerando a necessidade de mais informações acerca dos fatos, com respaldo no princípio constitucional do contraditório e da ampla defesa, permitindo uma atuação ministerial prudente em defesa de interesses indisponíveis ele resolveu converter o procedimento em inquérito.

Procurada, a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) informou que o processo licitatório, assim como as especificidades para aquisição dos aparelhos,  foi elaborado pelo Ministério da Educação (MEC).

Ainda conforme assessoria, o Estado fez a adesão a ata de registro de preços que já disponibilizava as especificidades dos aparelhos.

A Secretaria de Estado de Mato Grosso pagou a quantia de R$ 319,697,08 por 692 aparelhos que foram destinados aos coordenadores do Pacto. Ainda para o programa, foram comprados outros 4.768 tablets  - ao custo de R$ 1.329,795,20 – que foram distribuídos aos professores. 

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