A Polícia Civil de Mato Grosso prendeu ontem 34 pessoas acusadas de participação em um esquema que desviou R$ 85 milhões dos cofres do Estado.
A Operação BB–Pag foi deflagrada pela Delegacia Fazendária e o nome faz referência ao sistema de pagamento que foi fraudado na Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda) no período de 2003 a 2011.
A ação é um desdobramento da Operação Vespeiro deflagrada em 2012 que identificou pagamentos ilegais na ordem de R$ 16 milhões a 41 pessoas físicas, como servidores fantasmas.
Só uma empregada doméstica que sequer tinha conhecimento de que seu nome estava na folha de pagamento do governo do Estado recebeu R$ 300 mil. No total, o prejuízo aos cofres públicos atinge R$ 101 milhões.
Agora, os alvos na relação dos beneficiários ilegalmente com dinheiro público são a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Profissionais de Contabilidade de Cuiabá (Coopercon), Associação dos Servidores do Indea (Assin), Associação dos Servidores do Intermat (Assinter).
Ainda aparecem o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Oficial de Mato Grosso (Sitomat), Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário e Pecuário de MT (Sintap), Associação dos Usuários de Transporte Coletivo do Estado de Mato Grosso (Assut), Indatec, Instituto Bagari, LCA Fomento Mercantil, LD Fomento Mercantil, Siesc e Boa Fomento Mercantil.
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