A 22ª fase da Operação Laja-Jato, que ganhou o nome de Triplo X, cria mais um braço de investigação – e não mais apenas o que decorre de ações da Petrobras. Tendo como elo João Vaccari Netto, que está preso em Curitiba, a Lava Jato chega à Bancoop, a cooperativa de bancários de São Paulo, criada por Ricardo Berzoini, hoje ministro da Secretaria de Governo, com gabinete no Palácio do Planalto.
Ele teve como sucessor Vaccari, o tesoureiro do PT de quem Dilma fez questão de se distanciar na campanha de 2014. A suspeita é de uso dos imóveis para pagamento de propina, lavagem de dinheiro e criação de empresas offshore para transferência dos imóveis.
No Palácio do Planalto, a palavra de ordem é a mesma de desde o início da Lava-Jato: “Não há ninguém acima das investigações”, mas a apreensão é maior. Há a convicção de que o alvo é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comprou um apartamento da Bancoop e, depois do entendimento da cooperativa com a OAS, teve um triplex reservado para sua família.
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