A defesa do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) contra a representação protocolada no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar foi apresentada nesta quinta-feira (18). Dois advogados entregaram o documento, que alega que a prisão preventiva do senador é inconstitucional e que as provas existentes contra ele foram obtidas de forma ilegal.
Delcídio foi preso em novembro pela Polícia Federal por suspeita de obstrução da Operação Lava Jato, que investiga esquema de corrupção na Petrobras. O senador aparece em gravação de áudio especulando formas de tirar da cadeia o ex-diretor da estatal Nestor Cerveró. Para a defesa, porém, a gravação foi “sorrateiramente obtida”.
O documento alega que Delcídio “não tinha a mais remota consciência de que pudesse estar sendo gravado”. O responsável pelos áudios foi o filho de Cerveró, Bernardo, que, segundo os advogados, atuou como “provocador das declarações captadas”.
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