O Ministério Público Federal (MPF) requereu a condenação de João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, e de Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, presos pela Operação Lava Jato. Nas alegações finais enviadas ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo processo da Lava Jato, o MPF afirma que Vaccari e Duque praticaram 24 vezes o delito de lavagem de dinheiro.
Os procuradores pedem que seja devolvido à Petrobras o valor de R$ 4,8 milhões “correspondentes ao dobro do valor total dos numerários ilícitos lavados pelos denunciados a partir das condutas objeto de imputação na presente denúncia” e que seja determinada a perda, em favor da União, “de todos os bens, direitos e valores relacionados, direta ou indiretamente, à prática dos crimes de lavagem de ativos”.
Em abril do ano passado, o juiz Sérgio Moro abriu ação penal contra João Vaccari Neto, Renato Duque e o empresário Augusto Ribeiro de Mendonça Neto. Os três foram denunciados pelo Ministério Público Federal por lavagem de dinheiro. Segundo os procuradores, parte da propina paga a Renato Duque passou pela empresa Setal Óleo e Gás, de propriedade de Mendonça Neto, e chegou à Editora Gráfica Atitude, ligada ao PT, de acordo com as investigações.
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