Ainda em clima de ressaca pela decisão do Diretório Nacional do PMDB que, ontem (29), por aclamação, deixou a base aliada do governo da presidenta Dilma Rousseff, poucos parlamentares da legenda participaram hoje (30) da sessão solene marcada para comemorar os 50 anos do partido. A cerimônia foi na Câmara dos Deputados. Nenhum senador ou figuras históricas do PMDB, como o ex-senador Pedro Simon e ex-presidente José Sarney, compareceram, assim como o presidente da legenda, Michel Temer, vice-presidente da República.
O dever de falar sobre a importância do rompimento no momento de aniversário da legenda ficou com o advogado e ex-deputado Eliseu Padilha, vice-presidente do PMDB e ex-ministro da Aviação Civil no governo Dilma. Padilha disse que a decisão reflete o que “há décadas” a maioria dos correligionários desejava. “De cada 10 peemedebistas, 11 queriam e querem a candidatura própria, projeto próprio correspondente ao tamanho do nosso partido. Ontem, dissemos que estamos independentes e vamos cuidar com muito zelo das eleições municipais, pavimentando a estrada para chegar em alta velocidade a 2018”, disse.
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