Ao negarem aliança com Cabral, Dilma e PT chamam o
brasileiro de otário e cospem no prato em que comeram.
Parece piada, mas o Partido dos Trabalhadores quis “se
posicionar” sobre a prisão de Sérgio Cabral, afirmando que “nunca foram aliados
dele”. Imagine.
Os indícios apresentados foram o apoio de Cabral ao senador
Aécio Neves em 2014 e os votos do PMDB do Rio pelo impeachment de Dilma. Isso é
cinismo, para não dizer estelionato. O PMDB do Rio sempre foi o mais dilmista
de todos.
O apoio a Aécio Neves veio justamente em um momento em que se
projetava um cenário difícil para Dilma.
O bando de Cabral preferiu apoiar
Aécio pois sabia que sempre poderia se voltar para Dilma. Já no impeachment, é
preciso lembrar que o diretório estadual do Rio foi o último do PMDB a
desembarcar do governo Dilma.
Isso sem falar nos golpes: a Copa do Mundo, as
Olimpíadas, o Comperj... Tudo feito de maneira calculada para que a máfia
fizesse fortuna.
Essa demonstração de cinismo do PT não é nada diferente do que
foi feito com Eduardo Cunha, que só conseguiu amealhar aquela fortuna em
corrupção por ter sido admitido no plano criminoso de poder.
E não foi barato:
Cunha provou sua fidelidade sendo cabo eleitoral de Dilma Rousseff entre os
evangélicos e articulando seus peões para que votassem com o governo. Mas não é
preciso falar muito, é só resgatar algumas imagens.
Para quem usou a foto dos
movimentos pró-impeachment com o então presidente da Câmara Eduardo Cunha como
principal trunfo político, sobram fatos e fotos mostrando quem é que tem
aliados sujos.
0 Comentários