PEDRO ALVES
METRÓPOLES.COM
O homem acusado de assédio pela bacharel em direito AriadneWojcik, 25 anos, em uma postagem no Facebook, é o procurador e professor
substituto da Universidade de Brasília (UnB) Rafael Santos de Barros e Silva.
O advogado negou as acusações feitas pela jovem e afirma que
ela sofria de distúrbios psiquiátricos. Ariadne foi encontrada morta na Chapada
dos Guimarães (MT), nesta quarta-feira (9).
De acordo com Rafael Silva, seu relacionamento com a jovem
era estritamente profissional e, até a saída dela do escritório do qual ele é
dono, os dois nunca tiveram qualquer contratempo. “A demissão dela foi
tranquila, sem problemas. Em agosto deste ano, ela começou a me mandar e-mails
dizendo que eu tinha grampeado o celular dela, colocado câmeras na casa e a
estava perseguindo”, diz.
O professor afirma ainda que informou o caso à diretoria da
Faculdade de Direito da UnB, falou com amigos próximos de Ariadne e tentou
entrar em contato com a família dela. No entanto, Silva diz que os colegas
pediram que o procurador não registrasse ocorrência policial, porque Ariadne
estava “passando por tratamento psiquiátrico”.
“Fiquei muito triste quando ela mandou esses e-mails.
Comuniquei a quem senti que devia comunicar. De fato, não prestei queixa porque
ela havia acabado de se formar e era uma pessoa de quem eu gostava muito. Não
queria que isso prejudicasse ela na atividade profissional”, alega.
O corpo da jovem foi encontrado no início da tarde desta
quarta-feira (9), no Mirante da Chapada dos Guimarães.
Mãe embarca para
Cuiabá
A mãe de Ariadne, Marlova Schmaedecke, embarcaria na noite
desta quarta para Cuiabá. Ao Metrópoles, Marlova disse que estava muito abalada
e que não comentaria o caso.
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