Há cerca de um mês, o PT, MST, CUT e outros movimentos sociais e sindicais
controlados pelo partido prometeram levar 100 mil pessoas para um ato monstro" em
Curitiba no dia do depoimento do ex-presidente Lula ao juiz Sérgio Moro.
Quinze dias
depois, baixaram as estimativas para 50 mil militantes. Há uma semana, os aliados de
Lula já haviam abandonado a expressão "Ato monstro" e anunciavam um número
mais modesto, estimado em cerca 30 mil pessoas.
Faltando poucas horas para o início do interrogatório de Lula, pouco mais de 6 mil
pessoas chegaram a Curitiba para prestar solidariedade ao petista.
A maioria formada
por sem terra acampados em ocupações na região do Paraná, trazida em ônibus
fretados pelo MST.
Já o número de militantes do PT de raiz é praticamente inexpressivo. Os poucos que
vieram, foram "contratados" na periferia de Curitiba mesmo, em troca de diárias que
variam entre R$ 80,00 e R$ 200,00.
Segundo um dirigente do partido, o fracasso do ato monstro do PT foi provocado em
parte pelo gesto do expresidente Lula, que entrou com vários pedidos de habeas
corpus na Justiça para tentar escapar do interrogatório. "Sem a certeza de que Lula
viria para depor, muitos simpatizantes do partido desistiram de vir", justificou o
dirigente petista.
Membros da Secretaria de Segurança do Paraná também se mostraram decepcionados
com a baixa adesão ao ato monstro do PT. Foi montado um gigantesco esquema de
segurança para conter os ânimos de petistas mais exaltados, mas ao que tudo indica,
uns dois carros do batalhão de choque da Polícia Militar serão suficientes para conter
os gatos pingados espalhados pela cidade.
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