Luiz Henrique Mandetta estava adorando tudo isso. Alçado a
liderança política nacional, elogiado pela oposição, o Ministro da Saúde se
sentia à vontade até para ignorar as opiniões, mesmo toscas, do presidente da
República.
E não resistia, com sua palavra fácil e tom gentil, à tentação de
fazer política em cada coletiva. Exagerou. O presidente chegou ao Planalto,
nesta segunda (6), decidido a demitir Mandetta.
Mas a turma do “deixa disso”
agiu e o esperto ministro decidiu propor a flexibilização do isolamento nos
locais com 50% da capacidade de saúde liberadas.
Mandetta até ousou prestigiar o governador goiano Ronaldo
Caiado, que na véspera havia rompido com seu chefe. Não tinha perigo de dar
certo.
Bolsonaro tem três opções para o lugar de Mandeta: o
ex-ministro da Cidadania e deputado Osmar Terra (MDB-RS) está na “pole
position”.
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