A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), julgou inviável o Habeas Corpus (HC) 196235, em que José Márcio Mantovano, o “Márcio Gordo”, pedia para aguardar o julgamento em liberdade a pela acusação de obstruir a Justiça e ocultar provas do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), do Rio de Janeiro (RJ), e do motorista Anderson Gomes.
De acordo com os autos, momentos antes de uma diligência policial de busca e apreensão em um imóvel alugado pelo policial reformado Ronnie Lessa, denunciado pelo assassinato da vereadora e do motorista, Márcio Gordo e outros envolvidos teriam esvaziado o local e jogado ao mar caixas com armas de fogo, entre elas a que teria sido utilizada no crime.
No STF, a defesa de Márcio Gordo alegava excesso de prazo para formação da culpa, pois está preso desde outubro de 2019. Apontava, ainda, ausência de fundamentação da decisão que indeferiu a medida liminar no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e pedia a revogação da prisão preventiva.
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