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PF investiga servidor da Abin por vazar informações sigilosas

 

Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Polícia Federal (PF) investiga uma denúncia de divulgação de documentos sigilosos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) a veículos de imprensa. Segundo os investigadores, trata-se de possível crime de violação de sigilo funcional cometido por um servidor da Abin.

Em razão da suspeita, os agentes da corporação cumpriram, na terça-feira (6/4), mandados de busca e apreensão no endereço de um servidor da Abin.

Na nota enviada à imprensa, a PF não informa detalhes sobre o teor dos documentos supostamente divulgados e nem sobre a identificação dos suspeitos.

A suspeita de que o servidor tenha vazado ao veículo The Intercept Brasil o organograma interno da agência, de caráter sigiloso, com informações pessoais de servidores.

Na ocasião, o portal denunciou uma suposta ação da Abin para produzir relatórios e documentos à defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), no âmbito de inquérito das “rachadinhas” supostamente praticadas por Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Também em nota, a Abin negou “qualquer ligação com supostos relatórios”. Segundo a agência, foi realizada sindicância interna em todas as redes, documentos e atividades da instituição, além de bases de dados de outros órgãos, e ficou provada que a denúncia não procede.

“A área de segurança da informação da Abin possui registros de toda e qualquer atividade executada em suas redes. Toda a cadeia de produção de Inteligência foi auditada. A apuração assegura que nenhum servidor da agência produziu, teve acesso ou consultou informações relacionadas aos supostos relatórios”, explicou.

Ainda conforme informado, a íntegra dos relatórios analisados pela agência “evidencia a total impossibilidade do conteúdo ter sido elaborado pela Abin ou por seu diretor-geral”.

“Trechos dos documentos haviam sido intencionalmente extirpados nas reportagens, justamente por demonstrarem sua total falta de conexão com a narrativa criada”, criticou.

Metrópoles

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