Em Juiz de Fora/MG, cidade administrada por Margarida Salomão (PT-MG), O uso de agulhas e seringas inapropriadas provocaram a perda de 10,7 mil doses de vacina contra o coronavírus em Juiz de Fora, em Minas Gerais. O medicamento é da Coronavac, produzido pelo Instituto Butantan, e seria suficiente para imunizar mais de 5 mil pessoas com as duas aplicações necessárias.
O desperdício ocorreu por conta da incompatibilidade dos equipamentos fornecidos pelo governo estadual com os frascos multidoses do imunizante, de acordo com a Secretaria de Saúde de Juiz de Fora. As seringas e agulhas recebidas pelo município mineiro não permitem a retirada de todas as dez doses que constam em cada recipiente.
— A agulha não é de baixo volume morto, como preconizada pelo fabricante. Em função disso, comunicamos a inviabilidade de retirar as dez doses de Coronavac — afirma a secretária de Saúde do município mineiro, Ana Cristina de Lima Pimentel.
O município também registrou a perda de outras 7 mil doses de vacina. Essas, no entanto, são consideradas perdas técnicas como problemas de armazenagem, conservação ou manuseio. Essa quantidade corresponde a 2,58% do total de vacinas aplicadas por Juiz de Fora no momento em que a questão das seringas foi reportado. O Plano Nacional de Imunização considera tolerável uma perda técnica de até 5% do total de imunizantes.
Terra Brasil Notícias
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