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Exército reforça combate ao desmatamento ilegal em Mato Grosso

 

Exército reforça combate ao desmatamento ilegal em Mato Grosso
(Foto: Assessoria)

A Operação Amazônia, que combate os crimes ambientais em Mato Grosso, recebeu na manhã deste sábado (17) o reforço de 61 soldados do Exército Brasileiro. O emprego do efetivo faz parte dos esforços integrados entre Estado e União para coibir crimes ambientais nos municípios que mais desmatam em Mato Grosso.

Os soldados foram para a cidade de Colniza (1.022 quilômetros de Cuiabá), que possui o maior índice de desmatamento do Estado, e só no primeiro semestre já recebeu pouco mais de R$ 120 milhões em multas ambientais de órgãos estaduais, conforme dados da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT).

O reforço atende de forma temporária as operações de combate aos crimes ambientais a pedido do governador Mauro Mendes. Mato Grosso acionou a Operação de Garantia da Lei da Ordem (GLO) após a publicação do decreto federal 10.730, de 28 de junho de 2021, pelo qual o governo permite o emprego das Forças Armadas contra o desmatamento nos estados da Amazônia, por meio da Operação Samaúma.

Colniza recebe uma sede sede provisória da do Exército Brasileiro, que atuará como base de apoio para as equipes com cozinha e utensílios, refeitório, salas de aula que permitem ser utilizadas como alojamento e área de estacionamento de viaturas. O efetivo é do Comando de Fronteira Jauru, 66° Batalhão de Infantaria Motorizado. Serão utilizados pela tropa viaturas, caminhões, micro-ônibus, cisterna de combustível, guincho pesado, e ambulância.

O secretário de Estado de Meio Ambiente em exercício, Alex Marega, avalia como de extrema importância o apoio do Exército ao combate dos crimes ambientais no Estado.

“É essencial que as forças de segurança estejam de forma constante em regiões como esta, em que o combate ao crime ambiental exige emprego da força, para que possamos avançar no trabalho de monitoramento, fiscalização, e responsabilização que vem sendo realizado pelo Estado de Mato Grosso”, afirma.

A prevenção e repressão de crimes ambientais pelo Exército tem foco nas terras indígenas, em unidades federais de conservação ambiental, em áreas de propriedade ou sob posse da União e, mediante requerimento de governadores, atua em outras áreas dos estados abrangidos: Amazonas, Mato Grosso, Pará e Rondônia.

(Foto: Assessoria)

Operação Amazônia

A operação Amazônia integra órgãos estaduais e federais, sob coordenação da Sema-MT, para coibir crimes ambientais, monitorar e fiscalizar mudanças na vegetação, promover o embargo de áreas, apreensão e remoção de maquinários flagrados em uso para o crime, e a responsabilização de infratores.

Os 10 municípios que mais desmatam são os principais alvos das ações coordenadas pela Operação Amazônia. São eles: Colniza, Nova Bandeirantes, Aripuanã, Peixoto de Azevedo, Apiacás, Querência, União do Sul, Marcelândia, Juara, e Rondolândia.

O Estado de Mato Grosso já aplicou mais de R$ 808 milhões em multas ambientais neste primeiro semestre, por meio da Operação Amazônia. A ação faz parte da política de tolerância zero aos ilícitos ambientais determinada pelo governo.

Integram a iniciativa as Secretarias de Estado de Meio Ambiente, de Segurança Pública, Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil, Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), Corpo de Bombeiros Militar (CBMMT), Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), Ministério Público Federal (MPF) e Ibama.

(Da Assessoria)

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