A crise econômica mundial, que se espalhou como metástase, também produz alguns fenômenos positivos. Um está na imprensa. No jornalismo impresso.
"A Velha Senhora Cinzenta", como o poderoso The New York Times (EUA) é conhecido, em vez de desabar ladeira abaixo, ganhou fôlego novo. Houve maior procura pelo jornal.Como explicar esse comportamento do mercado, quando muito se propala que o jornal impresso está no fim?
Meu entendimento é simples: credibilidade.
O NYT é a marca mais respeitada da mídia mundial e num momento de incertezas, abordagens desencontradas quanto à quebradeira nos Estados Unidos e mundo afora, "A Velha Senhora" revelou sua importância. Foram beber em sua "fonte".
Lá, como cá ou em qualquer parte do mundo, credibilidade continua sendo a grande moeda da Comunicação Social. Quanto ao jornal, não sou apocalíptico: ele terá vida longa, mas precisa se adaptar aos novos tempos para sobreviver.
Às vezes alguns ficam apenas vivos, corpos insepultos. Morto-vivo.
O destino do jornalismo impresso é reduzir seu espaço geopolítico (questão de custo logístico), além de apostar num conteúdo analítico-opinativo-documental. A ordem é aprofundar a notícia.
Para isso, entretanto, não basta ter impressora ultramoderna e equipamentos de última geração à frente de jornalistas, diagramadores, fotógrafos etc.
A essência é o capital humano. Sem bons profissionais, nada feito.
Viva o jornal impresso.
Sempre!
VIVAM OS JORNAIS TANGARAENSES: DIÁRIO DA SERRA, O JORNAL, JORNAL DA CULTURA, TRIBUNA DE TANGARÁ, JORNAL DE DOMINGO, JORNAL DA CIDADE...
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