Da Redação de O Documento
A presidente da Oscip (Organização de Sociedade Civil de Interesse Público) Idheas, Maria Guimarães Bueno de Araújo (foto), irá se apresentar a Polícia Federal na tarde deste sábado. Ela teve sua prisão temporária decretada pela Justiça Federal na última quarta-feira durante a Operação Hygeia.
Os advogados de defesa do instituto Idheas, Flaviano Taques e Huendel Rolim Wender, explicaram na tarde de hoje (ontem) que Maria Guimarães já havia detectado falhas no contrato de prestação de serviço firmado com a prefeitura de Tangará da Serra. Tanto é que no dia 05, 48 horas antes da operação, a presidente do Idheas fez uma denúncia ao Ministério Público Federal alertando problemas no contrato.
Em quatro meses de execução, o Idheas recebeu cerca de R$ 3,8 milhões para disponiilizar cerca de 300 funcionários contratados na área de Saúde. Todavia, segundo os juristas, a gestão financeira dos recursos era feita pela empresa LW Representações Comerciais, com sede em Brasília e cujo proprietário, Abel Santana dos Santos, também foi preso na operação da Polícia Federal.
A defesa da presidente do Idhea ainda não definiu o mecanismo jurídico a ser tomado após a apresentação na Polícia Federal. "Vamos aguardar para verificar o melhor caminho", detalharam os advogados.
Por problemas no contrato da Saúde em Tangará, o secretário da área do município, Mário Lemos. A diretora do Idheas, Valéria Nascimento, também foi presa na operação. Veja AQUI
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