Por Rubney Brito
Para mostrar comando, não é preciso usar da persuasão ou força. A educação e os bons costumes é o que se chama no ditado popular de “tapa com luva de pelica” nos dias de hoje, e principalemnte, na arte de se fazer politica, pode solucionar problemas institucionais, muitas vezes considerados irreparáveis, ou seja, revidar a um afronta de forma elegante.
E o comando, todos sabem, está na figura paterna desde o inicio da vida e que segue dessa forma até a idade adulta. Por tanto, a atitude do governador Silval Babosa de analisar primeiramente a participação dos ex- secretários Geraldo de Vitto da Administração e Vilceu Marchetti da Sinfra, na licitação fraudulenta dos maquinários comprados, ainda na gestão Blairo Maggi, foi correta.
Em política nem tudo se resolve pela opressão de quem comanda.
Dono de uma paciência, educação e iniciativas firmes, Silval Barbosa procurou se informar sobre as denúncias dos empresários prejudicados nas fraudes para tomar sua decisão. A exoneração dos dois secretários foi uma resposta rápida e uma ação pela moralidade do governo diante da sociedade.
Pedir pra sair ou mandar sair, como muitos defendem, não faz diferença daqui pra frente nas ações administrativas de Silval Barbosa. Agora, o caso pode ser de responsabilidade da esfera judicial, cabendo ao governo ser ressarcido pelas perdas causadas pela irresponsabilidade de dois secretários, que se acharam donos dos recursos públicos.
Esse filme é recente na história brasileira, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi traído pelos seus principais escudeiros, José Dirceu, na época ministro Chefe da Casa Civil do governo, que foi exonerado do cargo em 1994, logo no início da era Lula sob acusação de corrupção.
Depois Lula teve que exonerar outro ministro, o da Fazenda, Antonio Palocci, acusado por quebra de sigilo fiscal do caseiro Francenildo dos Santos Costa. Este último, recebia dinheiro do mensalão em sua conta para pagar propinas à oposição do governo Lula.
Nestes casos, demorou pra cair a ficha de Lula, que talvez atordoado pelas traições dos antigos camaradadas, esperou demais para tomar uma atitudade. Já Silval Barbosa foi enfático ao determinar a exoneração dos ex-secretários De Vitto e Vilceu.
Diante do exposto, não é ncessário demonstração de força ou de quem manda, mesmo porque, quem governa um Estado não o conduz sozinho, mas sim com a soma de várias mãos que estão nos três poderes, o Judiciário, Legislativo e o Executivo. O governador, assim como o vereador, não tem poderes políticos para distuir seu próprio secretariado, sem que corra o risco de se isolar e governar sozinho.
Na maioria das vezes, o secretário é formado por indicações da base aliada. Então é normal a consulta às bases, quando surgirem as crises de qualquer natureza.
Temos na capital um exemplo forte de administração autoritária, que nos últimos sete anos fez toda a cuiabania ter perdas irreparáveis. E mais uma vez é preciso reiterar que tapa com luva de pelica deve servir de instrumento para solucionar crises emergenciais.
Rubney Brito é bacharél em Direito e presidente regional do PRP em Mato Grosso
Para mostrar comando, não é preciso usar da persuasão ou força. A educação e os bons costumes é o que se chama no ditado popular de “tapa com luva de pelica” nos dias de hoje, e principalemnte, na arte de se fazer politica, pode solucionar problemas institucionais, muitas vezes considerados irreparáveis, ou seja, revidar a um afronta de forma elegante.
E o comando, todos sabem, está na figura paterna desde o inicio da vida e que segue dessa forma até a idade adulta. Por tanto, a atitude do governador Silval Babosa de analisar primeiramente a participação dos ex- secretários Geraldo de Vitto da Administração e Vilceu Marchetti da Sinfra, na licitação fraudulenta dos maquinários comprados, ainda na gestão Blairo Maggi, foi correta.
Em política nem tudo se resolve pela opressão de quem comanda.
Dono de uma paciência, educação e iniciativas firmes, Silval Barbosa procurou se informar sobre as denúncias dos empresários prejudicados nas fraudes para tomar sua decisão. A exoneração dos dois secretários foi uma resposta rápida e uma ação pela moralidade do governo diante da sociedade.
Pedir pra sair ou mandar sair, como muitos defendem, não faz diferença daqui pra frente nas ações administrativas de Silval Barbosa. Agora, o caso pode ser de responsabilidade da esfera judicial, cabendo ao governo ser ressarcido pelas perdas causadas pela irresponsabilidade de dois secretários, que se acharam donos dos recursos públicos.
Esse filme é recente na história brasileira, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi traído pelos seus principais escudeiros, José Dirceu, na época ministro Chefe da Casa Civil do governo, que foi exonerado do cargo em 1994, logo no início da era Lula sob acusação de corrupção.
Depois Lula teve que exonerar outro ministro, o da Fazenda, Antonio Palocci, acusado por quebra de sigilo fiscal do caseiro Francenildo dos Santos Costa. Este último, recebia dinheiro do mensalão em sua conta para pagar propinas à oposição do governo Lula.
Nestes casos, demorou pra cair a ficha de Lula, que talvez atordoado pelas traições dos antigos camaradadas, esperou demais para tomar uma atitudade. Já Silval Barbosa foi enfático ao determinar a exoneração dos ex-secretários De Vitto e Vilceu.
Diante do exposto, não é ncessário demonstração de força ou de quem manda, mesmo porque, quem governa um Estado não o conduz sozinho, mas sim com a soma de várias mãos que estão nos três poderes, o Judiciário, Legislativo e o Executivo. O governador, assim como o vereador, não tem poderes políticos para distuir seu próprio secretariado, sem que corra o risco de se isolar e governar sozinho.
Na maioria das vezes, o secretário é formado por indicações da base aliada. Então é normal a consulta às bases, quando surgirem as crises de qualquer natureza.
Temos na capital um exemplo forte de administração autoritária, que nos últimos sete anos fez toda a cuiabania ter perdas irreparáveis. E mais uma vez é preciso reiterar que tapa com luva de pelica deve servir de instrumento para solucionar crises emergenciais.
Rubney Brito é bacharél em Direito e presidente regional do PRP em Mato Grosso
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