Mergulhando no YouTube, é possível fazer uma viagem ao túnel do tempo. Imagens e sons que, trazidos para o momento atual, nos oferecem uma noção de como o tempo é capaz de revelar pessoas e seus costumes. Na política, principalmente.
Um vídeo, bastante acessado nos últimos dias, é o exemplo mais próximo da inversão de valores. Mostra o candidato Lula diferente do presidente de hoje. Um flagrante de como o poder pode transformar homem para pior.
O vídeo revela o que Lula pensava sobre a família Sarney, bem diferente do que pensa hoje. Ele discursava: “José Sarney é um presidente incapaz. Incapaz de recuperar o poder aquisitivo do trabalhador brasileiro. Incapaz de dar ao Brasil um nome no exterior para se fazer respeitar. Incapaz de fazer uma política correta com relação à dívida externa.
Por isso, sou adversário político e ideológico dos Sarneys.” No mesmo vídeo, Lula ataca a governadora Roseana Sarney, filha de Sarney: “Quando vejo na imprensa de São Paulo que Roseana é uma governadora aceita pelo povo do Maranhão, eu fico imaginando por que ela aparece bem nas pesquisas. Sabe por quê? Porque a Globo é do pai dela, o SBT é de Lobão (hoje ministro Edison Lobão). A Bandeirante é não sei de quem.
É televisão falando bem deles o tempo inteiro. É por isso que essa gente aparece bem na pesquisa, porque passa o tempo inteiro descaradamente mentindo na televisão.”
Ontem, alguns anos depois dos ataques aos Sarneys, o presidente Lula passou como um trator por cima do PT do Maranhão e determinou que os companheiros apoiem a reeleição de Roseana, em troca dos votos dos Sarneys para a presidenciável Dilma Rousseff.
Os petistas do Maranhão já haviam aprovado, em encontro estadual, a coligação com o candidato Flávio Dino, do aliado histórico PC do B, adversário de Roseana. Nada feito.
E quem não aceitar o abraço do inimigo político de todos os tempos, terá de deixar a sigla, como petistas tradicionais como Heloísa Helena e Marina Silva.
Se deseja assistir ao vídeo, acesse o abaixo. Daí, tire as suas próprias dúvidas sobre os valores do homem na política.
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