Vê-se nitidamente um grande exagero neste intenso debate entre os defensores da candidatura de José Serra (PSDB) e os defensores da candidatura de Dilma Rousseff (PT).
Quem defende Dilma profetiza um Brasil em trevas caso Serra vença. O mesmo ocorre com os defensores de Serra em relação a Dilma.
Observando estes debates vemos como a política envolve paixão e interesses pessoais. A racionalidade, que deveria nortear a escolha dos candidatos, é solenemente relegada.
Entre as centenas de artigos e colunas sobre a campanha eleitoral, o mais arrazoado que encontrei foi um escrito pelo jornalista Leonardo Attuch, publicado numa das últimas edições da IstoÉ.
No texto, ele defende que Serra e Dilma tem mais semelhanças do que diferenças, e que, mesmo se quiser fazer tudo errado, é muito difícil o próximo presidente – seja quem for – tirar o país dos trilhos.
Não temos uma disputa entre cerveja e suco de laranja, nem entre Fanta Uva e refresco de limão, mas sim uma disputa entre Coca-Cola e Pepsi.
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