É bem verdade que a época poderia ser classificada como de vacas gordas. O trabalhador neste mês ganha o décimo terceiro e alguns deles até o décimo quarto salário. Então, vai daí, haja gastos. Não diria, desnecessários, mas alguns deles, convenhamos, são supérfluos e poderiam ser evitados.
Deve ser por conta disso que, invariavelmente, nós estamos vendo nos mais diferentes veículos de comunicação economistas e outros tipos de especialistas ensinando como é que o consumidor deve se comportar com essa grana a mais no seu bolso.
Alguns deles querendo ensinar o óbvio, mas outros tantos, esses são maioria, realçando conselhos procedentes. Vamos a alguns exemplos: o governo federal determinou que os juros sejam mais altos a partir de agora exatamente para conter o consumo.
E, em assim acontecendo esse aspecto poderá surpreender o consumidor que não fez o planejamento de suas finanças.
Mas, na verdade, tudo gira em torno dessa alta de juros. Para fugir dessas altas taxas de juros os economistas sugerem que esse consumidor não deve se programar com prestações a perder de vista.
Depois, isso faz parte das relações de consumo que alimenta que o cidadão não deve ir além de suas possibilidades.
Quanto maior for o financiamento, maior será a incidência da taxa de juros (que andam elevadíssimos) e será maior o endividamento do cidadão numa fase de euforia por uns dinheirinhos a mais no bolso, como diz o ditado popular "cautela e caldo de galinha" nunca fizeram mal a ninguém. Por Emery Costa
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