Uma fonte ligada ao legislativo tangaraense confirmou ao Diário de Tangará que de fato houve recentemente uma reunião informal entre os vereadores, oportunidade em que ficou definido que os R$ 300 mil que seriam devolvidos pela Câmara aos cofres da prefeitura, seriam destinados para investimentos no bairro Jardim Califórnia, onde reside o vereador Roque Fritzen (PDT).
A fonte não afirmou que o destino desses recursos para o Califórinia condiciou o voto de Fritzen no candidato a reeleição da Mesa Direitora, Miguel Romanhuk. "Mas pode ter ajudado", disse.
Fato é que Romanhuk, candidato da oposição, foi reeleito também com o voto do vereador do bairro Califórnia. Mas é delicado dizer que Fritzen teria votado por saber que seu bairro seria beneficiado com tamanho recurso ao apagar das luzes de 2010.
Sobre os outros votos que confirmaram a reeleição de Romanhuk quase ninguém tem ousado comentar. No entanto, a fonte disse ao blog que todos eles tiveram algum tipo de interesse próprio.
O vereador Luiz Henrique Matias deu seu voto porque queria ser vice-presidente. José Pereira Filho, porque queria ser primeiro-secretário. O voto de Zedeca teria sido apenas porque ele não votaria jamais numa candidatura avalizada pela situação.
O tempo passa e cada vez mais percebe-se que a eleição de um presidente de Câmara Municipal em qualquer município brasileiro é sempre tomada por jogos de interesses. E sempre ganha quem tem mais habilidade para se articular.
Miguel ganhou porque soube se "rebolar".
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