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Eleitos presidentes do PRP Jovem e PRP Mulher em Tangará da Serra

Redação: Diário da Serra

Ao final da reunião do Partido Republicano Progressista (PRP), no último sábado, na Câmara dos Vereadores, que marca o início de uma série de encontros que serão realizados mensalmente em Tangará da Serra e nas demais cidades polo do interior mato-grossense, foram criados os diretórios municipais da ala jovem e da ala feminina do partido.

Oposição declarada ao atual governo municipal, a que considera um “verdadeiro fracasso”, nas palavras de seu presidente municipal e vice estadual, Dorjival Silva, o PRP pretende segui com um projeto próprio para as proporcionais de 2012, lançando nomes à Câmara.

Quanto à majoritária, o partido espera se fortalecer mais para outros pleitos, devendo se aliar a partidos de oposição à Ladeia e apoiar um candidato a prefeito que venha da composição oposicionista. “Não podemos concordar com o que está acontecendo e, por isso, não há nenhuma possibilidade de caminharmos junto com apoiadores desta administração no próximo pleito eleitoral”, definiu Silva em entrevista ao DS.

No final da reunião, o presidente municipal e vice-presidente estadual do Partido, juntamente com as lideranças presentes, criou o PRP Jovem e o PRP Mulher, sendo eleitos como presidentes provisórios, Moisés Passos, do Centro Acadêmico da Unemat, e a jornalista Luciana Menoli, respectivamente, além da professora Glória Custódia, como vice-presidente do seu braço feminino em Tangará da Serra, sendo o primeiro diretório municipal do PRP a instalar as duas correntes no estado.

DIRETIVAS - De acordo com Passos, acadêmico de Letras da Unemat, o primeiro ponto é montar o direcionamento do PRP Jovem com a escolha da executiva do diretório. “Queremos sensibilizar as jovens lideranças para somar conosco, colocando o jovem em destaque, mostrando que ele tem responsabilidade, capacidade de tomar decisões corretas e ideias criativas para melhorar os rumos da política e de nossa sociedade”, salientou.

Moisés reforçou ainda, a disposição de fazer campanhas para o fortalecimento do partido em Tangará e no interior, em comunhão com o diretório estadual e nacional do PRP. “Vamos mostrar que não somos como partidos ´copeiros´, que aparecem a cada quatro anos. Estamos aí para ficar e agir e, ganhando ou perdendo as eleições, estaremos participando da rotina diária e buscando soluções para os problemas de Tangará e do estado”, completou o presidente do PRP Jovem.

Já a presidente provisória do PRP Mulher, Luciana Menoli, além de reforçar as bases partidárias com construção de uma ala feminina forte e que engrosse as fileiras do partido, diz que fará um trabalho de ‘formiguinha’ para realização deste objetivo. “Não iremos apenas às lideranças femininas tangaraenses, mas também, falaremos com aquela dona de casa, com a mãe, que passa dias e dias se preocupando com seus filhos nas escolas, com as péssimas condições educacionais no município e no estado, com a sensação constante de insegurança devido à violência em que vivemos. Esta mulher, em casa ou no seu trabalho, se preocupa com coisas cotidianas que fazem toda a diferença para a formação de uma sociedade melhor”, ponderou a jornalista.

Ela se diz preocupada com a situação atual do município e com a representatividade feminina na política local. “Não há uma representante nossa no atual governo nem na Câmara, pois a única vereadora compartilha da cartilha do prefeito por ser sua irmã e fazer parte de sua base aliada. As mulheres são maioria no mundo e por que são sempre colocadas de lado nas decisões políticas, por que são marginalizadas? Temos que reverter este quadro e fazermos valer nossa palavra e nosso voto, varrendo a corrupção de Tangará da Serra e, para isso, é preciso renovar. A força feminina será imprescindível nesse momento”, salienta, informando que o Senado aprovou, no dia 07 de abril, uma lei que obriga os partidos a direcionarem 50% de suas vagas em candidaturas às eleições proporcionais, para vereadores e deputados, a mulheres. “É uma vitória para nós mulheres e uma pancada nas discrepâncias partidárias, que tinha na mulher um ser figurativo”.

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