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Plebiscito: factoide para ganhar espaço na mídia

Como seria de se esperar a tragédia acontecida em Realengo, no Rio de Janeiro, na semana passada, está tendo os seus naturais desdobramentos.

Desde a opinião de diversos segmentos de que o episódio poderá se repetir porque os psicopatas estão circulando por aí até uma proposta absurda partida do presidente do Senado, José Sarney, de que outro plebiscito deveria ser realizado consultando a população brasileira se se deve ou não legalizar a venda de armas.

É claro que não se deve e essa proposta o povo já ouviu e deu a sua resposta em outro plebiscito que fez consulta similar. Na verdade, trata-se de uma proposição que em nada vai contribuir para a redução dos índices de violência no nosso País.

Nós, enquanto cidadãos, temos a obrigação de diferenciar as propostas que venham, efetivamente contribuir para a redução desses alarmantes índices de violência, daquelas proposições similares feitas com o objetivo de criar factoides e ganhar espaço na mídia.

Já em 2005 foi realizado plebiscito idêntico e o cidadão e a cidadã brasileiros também já responderam afirmativamente que todos podem comprar as suas armas, desde que atendam aos requisitos estabelecidos pelas autoridades.

O custo de um plebiscito assim, repetitivo, seria estratosférico. Aquilo de que nós estamos precisando é de que se faça o desarmamento ilegal, que seja combatida a bandidagem, que armas ilegais sejam tiradas de circulação.


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