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MP constata situação de abandono no Distrito São Joaquim

Promotor averigua situação da EE. Antonio Hortolani

Por Dorjival Silva
Aproximadamente 100 moradores do Distrito São Joaquim, neste município de Tangará da Serra, se reuniram ao final da tarde desta terça-feira 17, no espaço de reuniões da Escola Estadual Antonio Hortolani, com o promotor de Justiça da comarca, Dr. Antonio Moreira da Silva.
O representante do Ministério Público Estadual chegou ao Distrito por volta das 16h30, acompanhado por uma arquiteta do CREAS, Dra. Gisele, Policiais Bombeiros, um oficial de diligências e duas assessoras.

A reunião teve duração de aproximadamente 2h, tempo utilizado por professores, estudantes, idosos, jovens, agricultores e donas de casa para exporem os históricos problemas que precisam de ações urgentes por parte do poder público municipal. Ações negadas há décadas pela prefeitura municipal e o governo estadual.
A visita do promotor de Justiça à comunidade atendeu solicitação protocolizada no dia 28 de abril passado no MP de Tangará da Serra, pela Associação de Moradores e Produtores Rurais do São Joaquim. De acordo com a representação, lavra da Associação, o Distrito estaria em completo caos e abandono pelas autoridades políticas locais.
Dr. Antonio Moreira esteve no Distrito para conhecer de perto essa triste realidade denunciada pelos moradores. E constatou de fato toda a situação de penúria imposta pelos governos municipal e estadual.
Assessorado por pareceres técnicos, pode ver como de fato a estrutura física da Escola Antonio Hortolani está totalmente comprometida. Viu as paredes rachadas, algumas prestes a caírem, instalações elétrica e hidráulica completamente comprometidas, afora outra quantidade considerável de problemas que vem castigando os educadores que ali trabalham.Além da falência estrutural da escola, o promotor testemunhou também a situação de caos das ruas do Distrito. Viu como o matagal está fechando algumas delas, e a buraqueira que vem se transformando em verdadeiras crateras.
Ouviu dos moradores, diversas reclamações relacionadas a precariedade no  sistema de comunicação fixa e móvel. No Distrito há apenas três telefones públicos mas, nenhum está em funcionamento. E com seu próprio aparelho de celular em mãos, constatou que na localidade não há sinal de nenhuma operadora.
Questões relacionadas ao precário atendimento no único postinho de saúde do Distrito, falta de medicamentos de uso contínuo, e o trabalho de apenas uma profissional contratada pela prefeitura para o USF também foram motivo de muitos apelos dos moradores ao promotor de Justiça.



Dr Antonio Moreira solicitou da Associação de Moradores a juntada de mais documentos que reforçem a comprovação da situação precária a que está submetido o Distrito São Joaquim enfatizando que os mesmos abalizaram ainda mais uma possível ação caso seja necessária contra os órgãos competentes. "Esperemos primeiro que as autoridades atendam as recomendações do Ministério Público e cumpram com suas obrigações para com esta comunidade. Mas, caso isso não ocorra, recorreremos à Justiça", finalizou o promotor.

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