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É preciso mudar os conceitos sobre as fontes de energia atômicas brasileiras

Por Edson Cavalari

A Alemanha deu inicio a um movimento que pode ganhar força em todo o mundo. Por ser a mola  precursora sobre o uso da energia nuclear. Esse País acaba de confirmar que até o ano de 2022 deverá cessar o uso de energia nuclear.

 O desastre de Fukushima, Japão, mudou o conceito de muitos  políticos do país sobre o sistema nuclear, que  expõe a população invariavelmente a uma ameaça de contaminação radiativa. 

Assim, temos que rever conceitos sobre as fontes de energia atômicas brasileiras, visto que nossos equipamentos de produção de energia nuclear são alemães, a presidente Dilma Rousseff está preocupada com a situação.

Ainda bem, temos em nosso pais diversas são as opções de captação de energia renováveis e de fontes segura, hidroelétrica, eólicas, termoelétricas entre outras. 

Porem temos entraves do principio ao fim dos processos de elaboração dos projetos de inventários e nos projetos básicos deste empreendimento, entre eles: Licenciamentos ambientais, neste item temos falta de funcionários do órgão para agilizar o trabalho... muita demora e taxas exorbitantes; ANEEL, tempo astronômico para analisar os projetos elaborados, chegam a demorar 20 meses para dar parecer sobre a documentação a eles enviados.

Normalmente o tempo entre o início e o fim de um projeto de PCH chega a 3 anos, desestimulando muitos investidores.
Em Mato Grosso ainda esta pior, pois enfrentamos um CPI na Assembléia Legislativa sobre os projetos de UEHs e PCHs, por questões mais políticas do que técnicas que ninguém sabe quando terá fim, pois é briga de “cachorro grande” e nestas brigas muita gente sai ferida, mesmos os que não têm nada a ver com a briga, se você ficar longe perde o norte... se ficar perto sai mordido... Segundos informação dada pela diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster o consumo de energia elétrica no Brasil bateu recorde em fevereiro, com uma média da ordem de 68 gigawatts (GW) ou 68 mil megawatts (MW), no horário de pico,  ao destacar que, naqueles dias, já tinha sido registrado um outro pico de consumo de 67,7 GW médios, cerca de 26,4% acima da média de consumo de todo o ano passado, que foi de 53,3 gigawatts.

Segundo Maria das Graças, o forte aumento do consumo se deve às altas temperaturas dos últimos dias no Sudeste e ao aumento da atividade industrial. Tanto que determinou a Petrobras gerar mais 3.234 megawatts de energia termelétricos. Como se vê esta demanda poderia ser suprima com a aceleração dos projetos em andamento de produção de energia elétrico produzidas com fontes bem mais limpas e mais econômicas que petróleo.

Edson Cavalari - Empresário do setor de PCH (Pequenas Centrais Hidroelétricas) em Tangará da Serra - MT

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