Nossos jovens estão em busca de novas estradas. Uma pesquisa recentemente realizada evidenciou no Centro de Atendimento ao Trabalhador, de São Paulo, que de cada quatro empregos disponíveis, apenas um é efetivamente ocupado.
Os candidatos que se apresentam não estão preparados para assumir o posto em oferta. Sem dúvida, é preocupante. Boa parte desses jovens pode estar perdendo o bonde da história. Observemos ainda um outro aspecto que interessa aos jovens.
Certezas duradouras estão fora de moda. Nós vivemos o tempo da superficialidade, das coisas descartáveis, de modismos passageiros e das novidades vantajosas que superam a toda hora as convicções.
As coisas vêm na medida em que são consumíveis, de acordo com o apetite que pode despertar e satisfazer.
O consumismo tomou conta da cultura e também dos comportamentos e se aplica ao próprio ser humano; e tende a invadir o caso das certezas morais e da religião.
O subjetivismo e o relativismo produziram uma profunda crise de valores de referenciais para as jovens.
A norma é o politicamente correto, mesmo que esteja desprovida de verdades e de valores. Esse pensamento foi expresso por dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo Essas são as regras que de um modo geral predominam.
Certamente que nessa jornada mundial da juventude, ora em realização em Madrid, na Espanha, essa temática entrará nos debates e será encontrando o caminho para se acertar tanta controvérsia que existe entre os jovens de hoje. Nossos jovens estão necessitados de entrarem por outra estrada.
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