O Globo
O PSD do prefeito de São Paulo,
Gilberto Kassab, acaba de receber duro golpe da Procuradoria Geral Eleitoral,
cujo chefe, Roberto Gurgel, negou o tempo de televisão requerido pelo partido,
acatando na integralidade os argumentos do DEM e de mais 20 outros partidos que
entraram na Justiça contra a pretensão do novo partido de ficar com o tempo de
televisão de seus filiados.
Tudo indica que a decisão do Tribunal Superior Eleitoral, se houver o
julgamento, será na mesma direção, confirmando que o tempo de televisão
pertence aos partidos que disputaram as últimas eleições, e não aos eleitos
individualmente, não sendo possível, portanto, transferi-lo para a nova legenda
ainda virgem eleitoralmente.
Se essa tendência for confirmada pelo TSE, ou mesmo se não houver um julgamento
em prazo hábil, o PSD ficará sem a mercadoria mais valorizada que existe no
mercado partidário brasileiro, o tempo de televisão.
Com isso, pode perder muitas adesões ou mesmo se inviabilizar, pois disputará
as eleições municipais e, sobretudo, também as eleições congressuais de 2014
sem participar da propaganda eleitoral de rádio e televisão.
Muitos parlamentares que pretendem se candidatar a deputado — estadual ou
federal — e senador em 2014 certamente procurarão uma nova legenda, pois não
terão tempo de propaganda eleitoral gratuita em rádio e TV.
De imediato, o lugar de vice na chapa tucana em São Paulo pode ser ameaçado, e
a reivindicação do DEM fica fortalecida pelo tempo de televisão que o partido
tem a oferecer, o terceiro maior depois do PT e do PSDB.
NOTA DO BLOG: Isso não é nada bom para o partido do deputado Riva, presidente da AL de Mato Grosso e Ana Monteiro de Andrade, pré-candidata a prefeita em Tangará da Serra.
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