Ano muito intenso
Para muitos brasileiros o ano só se inicia após o carnaval. É o que dizem. Mas, pelo sim e pelo não, o fato é que este ano será atípico para todos nós. Além do carnaval teremos pela frente a Copa do Mundo e Eleições. Três eventos que fazem o chão tremer. Sem desprezar o Carnaval, enquanto evento cultural, e a Copa, maior evento esportivo do planeta, nossa torcida é para que pelo menos nas eleições o povo mato-grossense possa sair vitorioso. Precisamos pensar bem no tamanho de nossa responsabilidade ao escolher quem irá governar o destino de nosso estado a partir de 1º de janeiro de 2015.
Questão de Inteligência
Os moradores da região Noroeste de Mato Grosso não poderão mais desperdiçar seus votos como fizeram até as eleições passadas. Votaram em candidatos de outras áreas do Estado sob promessas que seriam atendidos em suas lutas e reivindicações futuras. Sofreram decepção total. Os eleitos, como de praxi, despejaram seus investimentos em suas regiões, deixando a nossa em situação deplorável.
Curso de Medicina
Há anos venho compartilhando com a ideia de que uma extensão da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) seja instalada na região noroeste de Mato Grosso. Com isso, seria bem mais fácil para ser instalado na região, o curso de Medicina, por exemplo. A instalação dessa Faculdade nesse composto de municípios do interior deve ser vista como assunto a ser tratado em âmbito federal. Daí a importância de elegermos lideranças políticas comprometidas com esse tema nas eleições deste ano.
Segurança Pública
A região noroeste de Mato Grosso localiza-se a pouco mais de 200 km da fronteira com a Bolívia, situação que permanentemente tem deixado nossas autoridades e a população apreensivas. Nessa faixa de fronteira o tráfico de entorpecentes e armamentos tem sido pesado. Para combater isso como se deve, precisamos atrair para a região uma Delegacia ou Posto da Polícia Federal. Esse assunto não pode mais ser lembrado apenas em épocas de eleições. É questão de prioridade.
Agricultura familiar
Tem sido bem falado nos últimos tempos sobre a importância de se investir mais na expansão da agricultura familiar. Mas, por falta de apoio político, pouco se tem feito pelos pequenos agricultores, chacareiros, sitiantes, assentados, etc,. Com políticas públicas oriundas do governo federal para esse importante setor podemos mudar a realidade sócio-econômica de muitas famílias. Investir na agricultura familiar é uma questão de prioridade.
A questão da terra
Alguém precisa pelo menos tentar fazer alguma coisa para barrar essa onda de invasões às propriedades rurais em nosso estado e pelo País afora. Antigamente, grupos ditos sociais, invadiam terras alheias sob o pretexto de serem improdutivas. As ações comportamentais desses grupos mudaram muito nos últimos anos. Temos visto até fazendas produtivas sendo atacadas aqui bem perto da gente. Sem ter a quem recorrer para se resguardar de eventuais invasões e prejuízos proprietários têm vivido sob o medo e a insegurança em suas localidades.
Caos nas rodovias do Noroeste
Quem são os deputados estadual e o federal que “brigam” por constantes melhorias das rodovias que cortam o noroeste de Mato Grosso? Resposta: não temos um sequer que levante a voz em nosso favor. O resultado dessa falta de atenção com nossa população é o que já conhecemos. Estradas estaduais e federais completamente desestruturadas, nos colocando permanentemente sob riscos de morte. E isso não pode continuar assim, meus amigos. Precisamos ter alguém que fale por nós. Não aceitamos mais o caos em nossas rodovias.
Pedágio indígena
Assisto com preocupação o silêncio e a passividade da população regional em relação à ilegal cobrança de pedágio em algumas de nossas rodovias por indígenas. Ninguém abre a boca para falar sobre o indigesto assunto. O abuso, do nosso ponto de vista, já dura 17 anos na rodovia 235, trecho que liga Campo Novo do Parecis a Sapezal sem que ninguém tenha se levantado contrário. Vocês não acham que essa aberração já passou da hora de se acabar?
Material coletivo é um abuso
Os pais de alunos devem ficar atentos se as escolas privadas estão impondo material coletivo, como forma de faturar mais. A Secretaria Nacional do Consumidor (SENACON) orienta para, caso de abuso, ser feita a denúncia ao Procon local. Os estabelecimentos que forem pegos explorando o bolso dos pais de alunos podem sofrer multa com valores entre R$ 400 e R$ 6 milhões.
COLUNA EM OFF - Publicada semanalmente no jornal Gazeta do Noroeste - MT.
DATA DA PUBLICAÇÃO: 24 a 31 de janeiro de 2014.
AUTOR: Dorjival Silva
FONTES: Todas as imagens foram baixadas do Google.
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