Senador Pedro Taques, jornalista Dorjival Silva (Pres. do PDT/Brasnorte) e Maria Isaura (ex-prefeita Alta Floresta) |
O grupo de oposição, liderado pelo senador Pedro Taques (PDT), deve realizar as convenções partidárias no dia 27, segundo o presidente do PDT no Estado, o deputado Zeca Viana.
As legendas teriam decidido não deixar a definição para o prazo final (dia 30) para garantir um palanque forte para o pedetista. A intenção é evitar que parte das siglas que, até agora declaram apoio a Taques, sejam assediadas pelos adversários e mudem de ideia na última hora.
Até o momento, 13 partidos compõem arco de alianças do senador: PDT, PSB, PPS, PSDB, DEM, PTB, PP, PV, PRP, SD, PRB, PSDC e PSC. Espera-se que, com esse time, Taques consiga mais de 10 minutos na propaganda eleitoral no rádio e televisão.
O espaço na mídia é uma preocupação para o grupo, tendo em vista que as legendas governistas somam maior bancada na Câmara Federal e, consequentemente, terão mais tempo para sua campanha.
Para se ter uma ideia, se a aliança governista se limitasse apenas ao PT e PMDB, o candidato já teria quase sete minutos na propaganda eleitoral gratuita.
CHAPAS PROPORCIONAIS – Os oposicionistas também já discutiram a formação das chapas proporcionais (de candidatos a deputado estadual e também a federal).
Para obter resultado mais satisfatório no pleito deste ano, resolveram buscar ajuda de profissionais em matemática que devem fazer cálculos sobre quantos votos serão necessários para eleger o maior número de candidatos possível.
Será levado em consideração, para isso, o desempenho das siglas no pleito de 2010, além de outras particularidades.
Atualmente, os partidos que apoiam Taques têm oito representantes na Assembleia Legislativa. Para 2015, a expectativa é de aumentar essa representatividade.
A primeira estratégia aprovada pelo grupo para atingir este ideal foi rejeitar a participação do PR na chapa. Os oposicionistas acreditam que os republicanos acabariam levando a melhor na eleição por já contarem com nomes de grande expressão do Legislativo e que devem disputar a reeleição. Diário de Cuiabá
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