MIDIA NEWS
Redes sociais como Facebook e Twitter, que se tornaram populares nas campanhas eleitorais de 2010 e 2012, voltaram a ganhar atenção dos pré-candidatos ao Governo em Mato Grosso.
Os três postulantes do grupo governista, que ainda não foram definidos como candidatos, e o da oposição usam as ferramentas para propagar ideias e abrir grupos de discussão.
No grupo governista, o ex-vereador Lúdio Cabral (PT) e o ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva (PMDB) são os que mais se utilizam das mídias sociais para se aproximar dos eleitores.
Já o vice-governador e também pré-candidato ao Governo, Chico Daltro (PSD), pouco atualiza sua página no Facebook.
“É um espaço importante para comunicação, informação e troca de ideias com as pessoas que participam dessas redes. Acho natural que os candidatos utilizem dessas ferramentas para fazer um debate dentro do regime democrático”, disse Julier.
No grupo da oposição, o senador e pré-candidato Pedro Taques (PDT) se destaca por ter o maior número de seguidores no Facebook e pela frequência com que atualiza sua página.
O pedetista usa o espaço digital para divulgar suas atividades no Senado. Um dos últimos projetos apresentados foi o de ampliação dos efeitos da Lei Maria da Penha.
“A ideia é reforçar o aspecto preventivo da legislação criada para proteger as mulheres em situação de violência, salvar vidas, punir os agressores, fortalecer a autonomia das mulheres, além de criar meios de assistência e atendimento”, disse, na publicação.
Além disso, ele usa o espaço para divulgar encontros partidários, decisões de seu grupo e viagens ao interior, seja como senador ou como pré-candidato ao Palácio Paiaguás.
Em geral, todos se utilizam das assessorias de imprensa para alimentação de suas páginas online.
A exceção fica por conta de Lúdio Cabral e do também pré-candidato José Marcondes Muvuca (PHS), que imprimem um tom mais pessoal e opinativo em seus perfis no Facebook.
“O Facebook é uma ferramenta inerente à minha profissão de jornalista. Então, sempre usei como meio de comunicação, nunca foi com interesses eleitorais”, explicou Muvuca.
O humanista criticou o que ele considera como “uso indevido” da ferramenta por parte de outros pré-candidatos.
“Vejo candidatos e cabos eleitorais impulsionando postagens, pagando um preço exorbitante que pode chegar a R$ 30 mil mensais, e isso a Justiça não está vendo”, afirmou, sem citar nomes.
“Vou protocolar um pedido para que o Justiça Eleitoral acompanhe isso. Além de criminoso, por estarem fazendo campanha extemporânea, estão usando grandes fortunas para impulsionar as publicações”, afirmou.
Recentemente, Julier foi notificado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), para que retirasse conteúdos publicados na página dele no Facebook e "em outros endereços eletrônicos ou redes sociais".
O magistrado considerou que os conteúdos contidos nas mídias sociais configuram propaganda eleitoral antecipada e impôs uma multa no valor de R$ 1.000,00 por cada mensagem que for encontrada, caso a ordem judicial seja descumprida.
O peemedebista recorreu da decisão e afirmou que “a notificação judicial não se baseia em uma denúncia, tendo sido motivada por pesquisa realizada pelo próprio juiz eleitoral".
"Devido a esse fato, considero que essa decisão seja arbitrária”, completou.
Efeito Obama
Para o publicitário Jefferson Zysko, de 21 anos, o uso das mídias digitais por parte dos postulantes a cargos eletivos tem como grande vitrine a campanha eleitoral do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em 2009.
O democrata norte-americano usou o Twitter como forma de propagação de seu projeto eleitoral, bem como para angariar doações para sua campanha de leste a oeste do país americano.
Na visão do publicitário cuiabano, os candidatos precisam trabalhar a imagem, nas redes sociais, como uma empresa trabalha a sua marca.
“Tem que utilizar as mídias digitais como um termômetro. Ver o que estão errando, o que estão acertando, o que o candidato da oposição está acertando ou errando. Não para fazer um ataque direto, mas, ao menos, analisar o que está acontecendo e se relacionar com o seu público”, explicou o líder do grupo CCG de Comunicação, que engloba uma agência de marketing digital.
De acordo com ele, a campanha de Taques em 2010 foi toda inspirada na que Obama fez nos EUA, no ano anterior.
“O Taques é um caso de sucesso no uso das ferramentas digitais. Na época, ele se utilizou de Twitcam para divulgar seu projeto. E ele nunca deixou de lado essas redes sociais”, explicou o publicitário.
No entanto, Zysko acredita que o Brasil está longe de ter as mídias digitais como crucial para vitória de uma eleição como foi nos Estados Unidos.
“A questão é que o brasileiro, seja de qual área for, ainda vê essas plataformas como segunda opção, opção só para complemento, e não a considera fator decisivo. Mas acredito que isso mude no decorrer desse período ou na próxima eleição”, completou.
Redes sociais como Facebook e Twitter, que se tornaram populares nas campanhas eleitorais de 2010 e 2012, voltaram a ganhar atenção dos pré-candidatos ao Governo em Mato Grosso.
Os três postulantes do grupo governista, que ainda não foram definidos como candidatos, e o da oposição usam as ferramentas para propagar ideias e abrir grupos de discussão.
No grupo governista, o ex-vereador Lúdio Cabral (PT) e o ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva (PMDB) são os que mais se utilizam das mídias sociais para se aproximar dos eleitores.
Já o vice-governador e também pré-candidato ao Governo, Chico Daltro (PSD), pouco atualiza sua página no Facebook.
“É um espaço importante para comunicação, informação e troca de ideias com as pessoas que participam dessas redes. Acho natural que os candidatos utilizem dessas ferramentas para fazer um debate dentro do regime democrático”, disse Julier.
No grupo da oposição, o senador e pré-candidato Pedro Taques (PDT) se destaca por ter o maior número de seguidores no Facebook e pela frequência com que atualiza sua página.
O pedetista usa o espaço digital para divulgar suas atividades no Senado. Um dos últimos projetos apresentados foi o de ampliação dos efeitos da Lei Maria da Penha.
"É um espaço importante para comunicação, informação e troca de ideias com as pessoas que participam dessas redes. Acho natural que os candidatos utilizem dessas ferramentas para fazer um debate dentro do regime democrático"
“A ideia é reforçar o aspecto preventivo da legislação criada para proteger as mulheres em situação de violência, salvar vidas, punir os agressores, fortalecer a autonomia das mulheres, além de criar meios de assistência e atendimento”, disse, na publicação.
Além disso, ele usa o espaço para divulgar encontros partidários, decisões de seu grupo e viagens ao interior, seja como senador ou como pré-candidato ao Palácio Paiaguás.
Em geral, todos se utilizam das assessorias de imprensa para alimentação de suas páginas online.
A exceção fica por conta de Lúdio Cabral e do também pré-candidato José Marcondes Muvuca (PHS), que imprimem um tom mais pessoal e opinativo em seus perfis no Facebook.
“O Facebook é uma ferramenta inerente à minha profissão de jornalista. Então, sempre usei como meio de comunicação, nunca foi com interesses eleitorais”, explicou Muvuca.
O humanista criticou o que ele considera como “uso indevido” da ferramenta por parte de outros pré-candidatos.
“Vejo candidatos e cabos eleitorais impulsionando postagens, pagando um preço exorbitante que pode chegar a R$ 30 mil mensais, e isso a Justiça não está vendo”, afirmou, sem citar nomes.
“Vou protocolar um pedido para que o Justiça Eleitoral acompanhe isso. Além de criminoso, por estarem fazendo campanha extemporânea, estão usando grandes fortunas para impulsionar as publicações”, afirmou.
Recentemente, Julier foi notificado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), para que retirasse conteúdos publicados na página dele no Facebook e "em outros endereços eletrônicos ou redes sociais".
O magistrado considerou que os conteúdos contidos nas mídias sociais configuram propaganda eleitoral antecipada e impôs uma multa no valor de R$ 1.000,00 por cada mensagem que for encontrada, caso a ordem judicial seja descumprida.
O peemedebista recorreu da decisão e afirmou que “a notificação judicial não se baseia em uma denúncia, tendo sido motivada por pesquisa realizada pelo próprio juiz eleitoral".
"Devido a esse fato, considero que essa decisão seja arbitrária”, completou.
Efeito Obama
Para o publicitário Jefferson Zysko, de 21 anos, o uso das mídias digitais por parte dos postulantes a cargos eletivos tem como grande vitrine a campanha eleitoral do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em 2009.
O democrata norte-americano usou o Twitter como forma de propagação de seu projeto eleitoral, bem como para angariar doações para sua campanha de leste a oeste do país americano.
Na visão do publicitário cuiabano, os candidatos precisam trabalhar a imagem, nas redes sociais, como uma empresa trabalha a sua marca.
“Tem que utilizar as mídias digitais como um termômetro. Ver o que estão errando, o que estão acertando, o que o candidato da oposição está acertando ou errando. Não para fazer um ataque direto, mas, ao menos, analisar o que está acontecendo e se relacionar com o seu público”, explicou o líder do grupo CCG de Comunicação, que engloba uma agência de marketing digital.
De acordo com ele, a campanha de Taques em 2010 foi toda inspirada na que Obama fez nos EUA, no ano anterior.
“O Taques é um caso de sucesso no uso das ferramentas digitais. Na época, ele se utilizou de Twitcam para divulgar seu projeto. E ele nunca deixou de lado essas redes sociais”, explicou o publicitário.
No entanto, Zysko acredita que o Brasil está longe de ter as mídias digitais como crucial para vitória de uma eleição como foi nos Estados Unidos.
“A questão é que o brasileiro, seja de qual área for, ainda vê essas plataformas como segunda opção, opção só para complemento, e não a considera fator decisivo. Mas acredito que isso mude no decorrer desse período ou na próxima eleição”, completou.
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