Dep. Zeca Viana (Pres. PDT/MT), Carlos Lupi (Pres. PDT/Nacional e Dorjival Silva (Pres, PDT/ Brasnorte |
O PDT em Mato Grosso já iniciou a convocação de seus membros para
a convenção partidária que homologará as candidaturas da legenda para a eleição
deste ano.
Conforme o edital de convocação, a convenção será realizada no
próximo dia 27, com início previsto para às 16h e término às 20h.
Antes do encontro, uma reunião será realizada na nova sede do
partido, em Cuiabá, para definição dos valores máximos a serem gastos durante a
campanha, bem como a formação de um comitê financeiro para a legenda.
Até agora, o maior impasse que os pedetistas vivem é quanto a
definição do candidato a vice-governador que disputará o comando do Palácio
Paiaguás ao lado do senador Pedro Taques (PDT), já definido como cabeça de
chapa.
Apesar de ser atualmente o mais cotado para o cargo, o produtor
rural Carlos Fávaro (PP), presidente licenciado da Associação dos Produtores de
Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), sofre resistência de uma ala de
partidos que compõem o bloco.
O PP chegou a confirmar candidatura própria ao governo do Estado,
com o lançamento do também produtor rural Eraí Maggi, primo do senador
licenciado Blairo Maggi (PR).
Como a iniciativa foi frustrada por desistência do próprio Eraí, o
partido passou a dialogar com o arco de alianças de Taques para uma possível
composição. Os diálogos resultaram na oferta para os progressistas indicarem um
candidato a vice-governador.
A definição, contudo, teria causado “ciumeira” em legendas como o
PSB e o PSDB, que compõem o grupo desde o início das conversações e estariam se
sentindo preteridos.
Nos bastidores, a informação é a de que o prefeito de Cuiabá,
Mauro Mendes (PSB), seria um dos que são contra a proposta de que Carlos Fávaro
concorra a vice. Presidente do PSB em Mato Grosso, ele teria o objetivo de
indicar um nome da sua legenda à majoritária, como o da deputada estadual
Luciane Bezerra.
Compõem o arco de alianças de Pedro Taques, além do PDT, mais 12
siglas: PSB, PPS, PSDB, DEM, PTB, PP, PV, PRP, SD, PRB, PSDC e PSC. A
expectativa é a de que, com os 13 partidos, o senador consiga mais de 10
minutos na propaganda eleitoral no rádio e televisão. Diário de Cuiabá
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