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Juro do cheque especial sobe seis vezes mais que a Selic

A ameaça de que o país mergulhe na recessão, com queda do Produto Interno Bruto (PIB) com risco de aumento do desemprego, levou os bancos a se precaverem. Além de reduzirem a oferta de crédito, com medo de uma onda de calote, as instituições financeiras, inclusive as controladas pelo governo, estão pesando a mão sobre os juros, principalmente nas operações de maior risco. Para se ter uma ideia desse movimento, enquanto a taxa básica de juros (Selic) aumentou 3,75 pontos percentuais desde abril de 2013, de 7,25% para 11% anuais, o custo médio do cheque especial saltou, no mesmo período, 25 pontos, de 136,8% para 161,8% ao ano, segundo o Banco Central. Ou seja, seis vezes mais.

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