O Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE),
por unanimidade, julgou improcedentes dois pedidos de impugnações dos registros
de candidaturas de Pedro Taques (PDT), ao Governo e do vice Carlos Fávaro (PP).
Com isso, não existe mais empecilho quanto ao registro de ambos. As tentativas
de impugnações foram feitas pelas coligações Amor a Nossa Gente e Viva Mato
Grosso, encabeçadas por Lúdio Cabral (PT) e José Riva (PSD), respectivamente.
As coligações questionavam o chamado
Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) apresentados pela
coligação de Taques. Entre as irregularidades apontadas está a ausência da
anexação da ata original da convenção do PDT à documentação obrigatória. Além
disso, alegam a existência de assinaturas sobrepostas ou rasuradas de pessoas
não filiadas ao PDT, com a filiação cancelada ou que estejam em outros
partidos.
Diante disso, o advogado da coligação do
pedetista, Paulo Taques enfatiza que não houve irregularidade na ata de
convenção e isso foi demonstrado pelo TRE. “O Ministério Público Eleitoral já
havia dado parecer contra a impugnação”, ressalta.
Já em relação a tentativa de impugnação de
Fávaro, a defesa argumenta que não havia a necessidade do progressista se
afastar do cargo de presidente da Aprosoja, haja vista que a entidade não
recebe recursos públicos. “Mesmo assim ele se afastou e não há procedências
nesta alegação”, explica.
Até agora, além de Taques, o TRE já autorizou
os registros de candidaturas ao Governo de Lúdio e de José Roberto (PSOL). Os
demais ainda precisam passar pela análise do Pleno, sendo eles Riva e José
Marcondes, o Muvuca (PHS). RDNews
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