Uma diretoria com liberdade de ação acima do desejável, em que a presidência da estatal não tinha controle total sobre algumas de suas decisões, o que gerava terreno fértil para irregularidades. Este relato, feito em 2012 pela direção da Petrobras à presidente Dilma no período de troca de diretorias da estatal, segundo assessores, foi relembrado nos últimos dias no Planalto depois do vazamento das primeiras informações do teor da delação premiada de Paulo Roberto Costa.
Ex-diretor de Abastecimento da estatal, Costa, preso na Operação Lava Jato da Polícia Federal, foi substituído em meados de 2012 dentro de um processo de reformulação da empresa encomendado por Dilma à nova presidente da empresa, Graça Foster. Segundo a Folha apurou, a diretoria de Abastecimento tinha um “grau de autonomia elevado” e, seu titular, respaldo de partidos aliados – PMDB e PP – para isto.
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