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Taques diz que baixaria de advesários "chega a dar nojo"

O candidato a governador Pedro Taques (PDT) criticou a forma como seus adversários, Lúdio Cabral (PT) e José Marcondes “Muvuca” (PHS), conduzem seus programas no horário eleitoral.

Para Taques, ambos usam de “baixarias” para atacá-lo. Como exemplo ele citou o uso de trechos de uma de suas palestras em que apareceria criticando delegados da Polícia Federal.

“É um absurdo que um cidadão que se diz sério possa colocar uma aula de 15 anos atrás. Sou professor de 80 mil alunos pela internet, tenho direito constitucional de falar o que desejo em uma aula, liberdade de cátedra”, disse.

De acordo com Taques, o vídeo usado pelos adversários era referente a uma aula ministrada em 2005, a respeito da democracia enquanto forma de organização do poder político.

“Assim como o jornalista tem a liberdade de escrever o que quiser, eu, como professor em uma aula de cursinho preparatório, estava explicando sobre democracia. Isso mostra a baixaria de candidatos como do PT”, afirmou.

Segundo o candidato do PDT, Lúdio está usando “trucagens” para atacá-lo e continuar posando de “bom moço” aos eleitores.

“Você pode ver que a própria Justiça Eleitoral disse que ele não teve escrúpulo no seu programa eleitoral, fazendo trucagem, montagem. Ele se passa de bom moço, e coloca parte do programa eleitoral com baixaria de forma a dizer que são outros candidatos”, disse.

“Ele faz um programa eleitoral sem nenhuma seriedade e com covardia. Imagem como candidatos desse nível podem exercer cargos públicos?”, criticou.

Além disso, Taques afirmou sentir “nojo” das acusações de Muvuca de que há um candidato pedófilo.

“Ele que tem que provar isso. A baixaria chega a dar nojo. Agora, tenho certeza que todos os candidatos estão em baixaria conjunto”, completou o candidato.

Decisão do TRE


Nestas sexta-feira (19), Taques ocupou o programa de Muvuca, com um direito de resposta.

De acordo a representação, ajuizada pela coligação “Coragem e atitude pra mudar”, Muvuca utilizou seu programa da última quarta-feira (17) com o objetivo de “ridicularizar" a figura do adversário.

Para a juíza Ana Cristina, Muvuca se utilizou de um discurso “vago” e “genérico”, a respeito do crime de pedofilia, com foco em Taques.

Para ela, Muvuca cometeu “algo inadequado e, sobretudo, grave”.

“Tal forma escusa de se realizar propaganda eleitoral, deve ser extirpada pela Justiça Eleitoral, em face do dever e a função de zelar pela manutenção da higidez das eleições, do processo de escolha livre e consciente do eleitor, com um uso mais adequado do horário eleitoral”, disse Ana Cristina em trecho da decisão.

"Campanha suja"

Taques lembrou que os ataques desferidos pelos adversários são eivados de mentiras, especialmente o que diz respeito a operação “Ararath” da Polícia Federal. 


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