Com o avanço das investigações sobre corrupção na Petrobras alimentando dúvidas sobre sua capacidade de continuar no cargo, a presidente da estatal, Graça Foster tem se esforçado para combater as especulações ao seu redor. Segundo a Folha de São Paulo, colaboradores próximos dizem que ela não pensa em pedir demissão e só pretende sair da Petrobras no dia em que a presidente Dilma Rousseff pedir – o que, segundo eles, ainda não ocorreu e não parece ser o desejo de Dilma, uma das melhores amigas de Graça.
Funcionários da estatal repetem dois argumentos favoráveis à sua manutenção no cargo. Eles afirmam que em breve Graça terá bons resultados para apresentar como gestora, com aumento da produção e redução de custos. Além disso, eles lembram que nenhum dos envolvidos nas investigações em curso mencionou Graça como participante do esquema de corrupção cuja existência foi revelada pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Graça, 61 anos, não tem mostrado abatimento ou falta de motivação, dizem seus interlocutores. Mas tem expressado tristeza e insatisfação com a situação da estatal.
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