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Veja quanto os ex-secretários do ex-governador Silval receberam em dezembro; Só Nadaf recebeu R$ 62 mil

Talita Ormond Mário Okamura/Rdnews

O ex-secretário-chefe da Casa Civil Pedro Nadaf recebeu apenas em dezembro do ano passado R$ 62 mil, gestor com maior remuneração no primeiro escalão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). Considerados a contribuição com a Previdência Social e os descontos do Imposto de Renda, que somaram R$ 4,1 mil, o salário foi reduzido a R$ 57,8 mil.

Esse valor foi quase 12 vezes maior que o ex-secretário de Segurança Pública Alexandre Bustamante que, na lanterna das remunerações, contabilizou um salário líquido de R$ 4,9 mil.

Outra curiosidade trata sobre a remuneração da ex-gestora da Educação, Rosa Neide Sandes. Além do salário de R$ 16,9 mil, esteve listada a gratificação de R$ 300 pelas atividades de conselheira no Conselho Estadual de Educação, somando uma remuneração bruta de R$ 17,2 mil e líquida de R$ 12,7 mil.

Com remunerações equivalentes estão os ex-secretários de Planejamento e Coordenação Geral, Arnaldo Alves e de Administração, Pedro Elias, com R$ 25,3 mil cada um, reduzindo a R$ 21,2 mil com descontos. Também com salários e abatimentos iguais aparecem o ex-vice-governador Chico Daltro e 9 ex-secretários, sendo eles de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar, Luiz Carlos Alécio; de Indústria, Comércio e Minas e Energia, Alan Zanatta; de Trabalho e Assistência Social, Jean Estevan; de Desenvolvimento de Turismo, Jairo Pradela; de Meio Ambiente, José Lacerda; de Esportes e Lazer, Ananias Filho; de Cultura, Fabiano Prates; das Cidades, Márcia Vandoni e o extraordinário das Ações do Gabinete do Governador, Silvio Cezar Correa. Foram R$ 16,9 mil de remuneração bruta para cada um. Com os descontos que somaram R$ 4,1 mil, o salário “caiu” para R$ 12,7 mil.

A última remuneração do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) também chamou atenção. O salário de dezembro superou os R$ 152 mil, “retroagindo” a R$ 148 mil com os descontos do IR e da previdência.

Todos os salários dos servidores estaduais (efetivos, efetivos comissionados, comissionados, temporários e outros) podem ser acessados no link do portal Transparência embora não haja uma explicação para as diferenças salariais.

Vínculos


Dos 24 ex-secretários, seis possuíam vínculos de “efetivos comissionados”. Ao perderem o cargo de gestores, permanecem, no entanto, como efetivos, recebendo os salários correspondentes ao novo exercício profissional. São eles: Fábio Vieira (analista admininistrativo), Ildomar Nunes (coronel), Jenz Prochnow (procurador do Estado), José Alves (auditor do Estado), Marcel de Cursi (fiscal de tributos e vai ocupar posto na Ager) e Maurício Guimarães (agente de tributos). Os demais ex-gestores atuaram como servidores exclusivamente comissionados. O Estado, segundo o Portal Transparência, em dezembro, foi composto por 82,4% (41,4 mil) servidores efetivos, 9,3% (4,6 mil) efetivos comissionados, 4,2% (2 mil) temporários e 4% (2 mil) comissionados

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